Notícia
Vodafone contrata Morgan Stanley para explorar opções na unidade em Espanha
Operadora de telecomunicações está a analisar o que fazer com a unidade espanhola, que está atualmente sob revisão estratégica.
A Vodafone está a estudar o que fazer com a unidade de negócio em Espanha, que se encontra neste momento sob "revisão estratégica". Para tal, recorreu a empresas externas como o Morgan Stanley e a Garrigues para avaliar as opções disponíveis, noticia esta quarta-feira o jornal Expansión, que cita fontes do mercado conhecedoras do tema.
A venda da unidade espanhola, que desde 1 de abril é liderada por Mário Vaz, estará em cima da mesa, de acordo com o meio de comunicação espanhol, que indica que a empresa poderá tomar uma decisão após o verão. As primeiras indicações de que a Vodafone estaria a considerar vender a unidade em Espanha surgiram em abril, quando a Bloomberg noticiou que a operadora ponderava desfazer-se do negócio por mais de 3,7 mil milhões de euros.
Na apresentação dos resultados preliminares relativos ao ano de 2022/2023, em meados de maio, a CEO do grupo britânico, Margherita Della Valle, assumiu que a empresa está aberta a uma "mudança estrutural".
Na base desta revisão da Vodafone Espanha está o facto de o país ter vindo a perder quota de mercado para concorrentes como a Telefonica e a Orange.
A revisão estratégica em Espanha acontece numa altura em que, em Portugal, a operadora se encontra a aguardar luz verde à compra da Nowo, que é detida pela espanhola MásMóvil. A aquisição foi anunciada a 30 de setembro, estando desde então a ser analisada pela Autoridade da Concorrência (AdC).
O processo passou à fase de "investigação aprofundada" após, em abril, a AdC ter considerado que, "perante os elementos recolhidos até ao momento, não se pode excluir que a referida operação de concentração resulte em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou em parte substancial deste, prejudicando os consumidores".
A venda da unidade espanhola, que desde 1 de abril é liderada por Mário Vaz, estará em cima da mesa, de acordo com o meio de comunicação espanhol, que indica que a empresa poderá tomar uma decisão após o verão. As primeiras indicações de que a Vodafone estaria a considerar vender a unidade em Espanha surgiram em abril, quando a Bloomberg noticiou que a operadora ponderava desfazer-se do negócio por mais de 3,7 mil milhões de euros.
Na base desta revisão da Vodafone Espanha está o facto de o país ter vindo a perder quota de mercado para concorrentes como a Telefonica e a Orange.
A revisão estratégica em Espanha acontece numa altura em que, em Portugal, a operadora se encontra a aguardar luz verde à compra da Nowo, que é detida pela espanhola MásMóvil. A aquisição foi anunciada a 30 de setembro, estando desde então a ser analisada pela Autoridade da Concorrência (AdC).
O processo passou à fase de "investigação aprofundada" após, em abril, a AdC ter considerado que, "perante os elementos recolhidos até ao momento, não se pode excluir que a referida operação de concentração resulte em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou em parte substancial deste, prejudicando os consumidores".