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Tribunal do Luxemburgo reconhece parte da Pharol sobre a Rio Forte

Apenas 147 milhões de euros foram reconhecidos, ficando a empresa ainda a aguardar decisão sobre o remanescente, no valor de 750 milhões de euros.

Luís Palha da Silva, presidente do Conselho de Administração e Administrador Delegado, Pharol, SGPS e membro do júri do Prémio Exportação e Internacionalização
Miguel Baltazar
08 de Dezembro de 2024 às 23:23
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O Tribunal de Comércio do Luxemburgo reconheceu parte do crédito da Pharol sobre a massa insolvente da Rio Forte. Em causa estão 147 milhões de euros, acrescidos dos juros devidos até à entrada em insolvência da sociedade que substituiu a Espírito Santo Resources.

O anúncio foi feito este domingo pela Pharol em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). De fora ficam, no entanto, 750 milhões de euros, sobre os quais a empresa ainda fica a aguardar decisão.


A Pharol explica que, relativamente ao remanescente crédito de capital, o Tribunal "suspendeu a decisão" sobre o reconhecimento até existir uma decisão no processo proposto por um "curador ad hoc" da Espírito Santo Internacional (ESI), que visa a anulação de um "alegado pagamento indevido" de Notes efetuado pela ESI no princípio de 2014 - um processo que foi comunicado ao mercado a 9 de fevereiro de 2019.

"A Pharol reafirma que não é devedora a qualquer título da ESI", garante. "A Pharol está a analisar as consequências da referida decisão judicial, que não coloca em causa a boa fundamentação da reclamação judicial do remanescente do crédito da Pharol", acrescenta.

Criada em 2009, a Rio Forte, sociedade com sede no Luxemburgo, substituiu a Espírito Santo Resources, constituída em 1983, e controlava todos os negócios do ramo não financeiro do Grupo Espírito SantoA Pharol aplicou 897 milhões de euros em papel comercial emitido pela Rio Forte e antecipa conseguir recuperar apenas parte desse montante.

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