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Pharol reconhece impacto de 26,2 milhões de acordo com a Oi
A antiga PT SGPS reconheceu que a anulação do passivo de 26,2 milhões de euros terá um impacto positivo nos resultados na rubrica de impostos recebidos da Autoridade Tributária e consequentemente na situação líquida da empresa do mesmo montante.
A Pharol, numa adenda ao acordo com a Oi anunciado a 10 de dezembro, reconheceu esta sexta-feira que a anulação do passivo de 26,2 milhões de euros terá um impacto positivo nos resultados, nomeadamente "na rubrica de impostos recebidos da Autoridade Tributária e consequentemente na situação líquida da empresa do mesmo montante".
A antiga PT SGPS esclarece ainda em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que o montante de 26,2 milhões de reembolsos da autoridade é já líquido do valor de 22 milhões de custos incorridos no passado relacionados com as contingências fiscais, pelo que o montante de 22 milhões "não terá impacto nas demonstrações financeiras".
A empresa adianta ainda que a redução do montante de 15 milhões na conta "escrow" mencionado no comunicado anterior "refere-se a uma diminuição na conta garantia anteriormente depositada pela Oi para fazer face ao valor de possíveis contingências fiscais, que a esta data foi revisto em baixa", pelo que também não tem qualquer impacto nas demonstrações financeiras da Pharol.
A Pharol também esclarece que potenciais reembolsos futuros da Autoridade Tributária de impostos previamente pagos pela empresa pertencem à Pharol, mas ressalva que esse facto "também não tem qualquer impacto nas atuais demonstrações financeiras da Pharol por não existir previsão de ocorrência futura".
De acordo com informação recolhida pelo Negócios, os resultados serão largamente positivos em 2024, sendo que não existe ainda uma decisão sobre se a empresa fará distribuição de dividendos aos acionistas. Só no primeiro trimestre do próximo ano, dado que a assembleia geral deverá ter lugar entre abril e maio, é que tal análise será levada a cabo.