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Preços do Spotify "Premium" vão aumentar. Ações caem mais de 9% em Wall Street

A plataforma de "streaming" de música viu as ações desvalorizarem após ter anunciado que vai subir os preços e apresentado as contas do segundo trimestre. As receitas e o número de utilizadores subiram, mas as margens de lucro ficaram abaixo das expectativas dos analistas.

Reuters
25 de Julho de 2023 às 14:45
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Ter o serviço "premium" do Spotify vai ficar mais caro. A decisão, anunciada na segunda-feira pela plataforma norte-americana, aplica-se a 53 mercados, entre os quais o português. 

A empresa já está a enviar aos utilizadores um email com os novos preços, sendo que, quem já for subscritor deste serviço, só começa a pagar os novos preços a partir de setembro. Já caso se trate de um novo utilizador, aplicam-se de imediato os novos valores. 

Em Portugal, o pacote "premium" família, que engloba seis contas, vai passar de 11,99 para 13,99 euros, tratando-se de uma subida de dois euros. Já o "premium" individual vai aumentar de 6,99 para 7,99 euros, o "duo premium", que engloba duas contas, passa de 8,49 para 10,49 euros e o estudante "premium" terá um custo de 4,49 euros, mais um euro do que os 3,99 até agora praticados.

Nos Estados Unidos os preços são ligeiramente mais altos.

"Vamos aumentar o preço para podermos continuar a investir nos nossos produtos e funcionalidades, a inová-los e a oferecer a melhor experiência", pode ler-se num email enviado pela empresa aos utilizadores e a que o Negócios teve acesso.

Continuará a ser possível usufruir do serviço gratuito em todos os mercados, sendo a opção que inclui publicidade.

Ações do Spotify recuam mais de 9% em Wall Street
Um dia após ter anunciado que vai subir os preços e no dia em que apresentou as contas do último trimestre, as ações da empresa na bolsa alemã estão a cair 4,64% para os 139,80 euros. Já em Wall Street, as ações cedem 9,54% para 148,10 dólares.

A tecnológica viu as receitas registarem um crescimento homólogo de 11% para os 3,17 mil milhões de euros e o número de utilizadores crescer 27% para os 551 milhões no segundo trimestre. Para o crescimento do número de utilizadores contribuiu fortemente a geração Z [que compreende as pessoas nascidas entre 1995 e 2010], explicou a empresa.

Contudo, os custos de operação também subiram no trimestre em causa: aumentaram 13%, impulsionados sobreturo por "despesar relacionadas com os esforços de eficiência".

Na base da queda em bolsa, segundo a Bloomberg, está o facto de as margens de lucro terem ficado abaixo das expectativas dos analistas.

Recorde-se que a empresa avançou para uma segunda ronda de despedimentos no início de junho, com um corte de 2% da força de trabalho, o equivalente a 200 trabalhadores. No final de janeiro, a empresa já tinha avançado com o despedimento de 6% dos trabalhadores.
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