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Pharol dispara mais de 8% para máximos de seis meses

Os títulos da accionista da Oi lideram os ganhos em Lisboa depois de a Bloomberg dar como certo um acordo entre a Pharol e outro accionista de referência para um plano de recuperação da telecom brasileira.

Luís Palha da Silva, presidente da Pharol, diz esperar que não seja demorada a entrada dos processos em tribunal.
Pedro Elias/Negócios
05 de Setembro de 2016 às 09:11
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Os papéis da Pharol estão a liderar os ganhos na bolsa de Lisboa e a atingir o valor mais elevado em seis meses, depois da forte valorização da Oi (empresa da qual é principal accionista) em São Paulo e na expectativa de um acordo de recuperação para a operadora brasileira, que terá sido alcançado com a Société Mondiale.

As acções da empresa liderada por Luís Palha da Silva (na foto) já estiveram a ganhar esta manhã mais de 8% e valorizam 6,28% para 0,203 euros, no valor intradiário mais alto desde 25 de Fevereiro.

No fim-de-semana a Bloomberg avançou que dois dos accionistas de referência da operadora brasileira – a Pharol e o fundo Société Mondiale - estavam próximos de um acordo para um plano de recuperação da Oi.

O entendimento – um plano único de recuperação que seria apresentado esta segunda-feira em tribunal - estabeleceria a partilha da administração da empresa entre os dois accionistas. A Société Mondiale abdicaria de exigir a saída dos administradores da Pharol e a compensação judicial por danos na fusão com a Oi.

Estes dois pontos deveriam ser discutidos numa assembleia-geral esta quinta-feira, reunião entretanto suspensa pelas autoridades judiciais, que remeteram o diferendo entre os dois accionistas para acções de mediação que deverão durar até 20 dias.

A sustentar os ganhos estão também os avanços dos títulos da Oi – de que a Pharol detém uma participação de 22,7% - na última sessão bolsista na praça brasileira, onde os títulos valorizaram 5,33% para 3,95 reais.

Esta manhã, na primeira hora de negociação, mudaram de mãos cerca de 1,56 milhões de acções da empresa liderada por Luís Palha da Silva, que comparam com uma média diária de 7,3 milhões nos últimos seis meses.

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