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Pharol reduz prejuízos para 970 mil euros em 2023 com venda de ações da Oi

A Pharol fechou o exercício de 2023 com perdas inferiores a um milhão de euros, menos de metade do que os 2,5 milhões negativos do ano anterior. A empresa indica que reduziu a sua participação na brasileira Oi para 0,18%.

Luís Palha da Silva, presidente do Conselho de Administração e Administrador Delegado, Pharol, SGPS e membro do júri do Prémio Exportação e Internacionalização
Miguel Baltazar
Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt 26 de Fevereiro de 2024 às 17:02
A Pharol registou perdas de 970 mil euros no ano passado, valor que compara com os prejuízos de 2,5 milhões de euros de 2022, informou esta segunda-feira a empresa liderada por Luís Palha da Silva.

Os custos operacionais recorrentes foram de 2,2 milhões de euros, tendo sido "
parcialmentcompensados com ganhos na revalorização ao justo valor dos activos financeiros de tesouraria, de 1,1 milhões de euros, e os juros líquidos, de 180 mil euros".

Os capitais próprios da Pharol reduziram-se em 1,59 milhões de euros, para os 68,1 milhões, fruto das perdas registadas em 2023 e da desvalorização da participação na Oi (3,86 milhões de euros), que foi parcialmente compensada pela venda de ações na operadora brasileira pelo valor de 3,2 milhões de euros e pelas variações cambiais, no montante de 150 mil euros.

"A venda da quase-totalidade da participação quePharol detinha na empresa brasileira Oi, realizada durante 2022 e 2023, teve como principal consequência interna a cada vez maior concentração de esforços da gestão na tentativa de aceleração dos processos judiciais que a empresa mantém em diversas geografias", assinala o CEO, Luís Palha da Silva, no comunicado.

"No Luxemburgo, o processo de falência da Rio Forte arrastou-se, sem que tivesse sido apresentada até hoje uma lista de credores. O mesmo aconteceu em Portugal, onde os processos jurídicos em que estamos envolvidos têm evoluído de forma lenta. A Pharol sofre, de forma severa, os prejuízos resultantes de repetidas manobras dilatórias e da inércia atávica da justiça no nosso país, não tendo sido possível evitar um crescimento de custos jurídicos em 2023", lamenta o responsável.

"Apesar da evolução menos favorável de alguns custos recorrentes, foi possível melhorar os resultados líquidos face aos exercícios anteriores, quer através de um programa de redimensionamento - cujos efeitos serão ainda mais visíveis a partir de 2024 , quer através de umpolítica de diversificação bem sucedida na gestão de tesouraria", conclui.

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