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Pharol reduz prejuízos para 970 mil euros em 2023 com venda de ações da Oi
A Pharol fechou o exercício de 2023 com perdas inferiores a um milhão de euros, menos de metade do que os 2,5 milhões negativos do ano anterior. A empresa indica que reduziu a sua participação na brasileira Oi para 0,18%.
A Pharol registou perdas de 970 mil euros no ano passado, valor que compara com os prejuízos de 2,5 milhões de euros de 2022, informou esta segunda-feira a empresa liderada por Luís Palha da Silva.
Os custos operacionais recorrentes foram de 2,2 milhões de euros, tendo sido "parcialmente compensados com ganhos na revalorização ao justo valor dos activos financeiros de tesouraria, de 1,1 milhões de euros, e os juros líquidos, de 180 mil euros".
Os capitais próprios da Pharol reduziram-se em 1,59 milhões de euros, para os 68,1 milhões, fruto das perdas registadas em 2023 e da desvalorização da participação na Oi (3,86 milhões de euros), que foi parcialmente compensada pela venda de ações na operadora brasileira pelo valor de 3,2 milhões de euros e pelas variações cambiais, no montante de 150 mil euros.
Os custos operacionais recorrentes foram de 2,2 milhões de euros, tendo sido "parcialmente compensados com ganhos na revalorização ao justo valor dos activos financeiros de tesouraria, de 1,1 milhões de euros, e os juros líquidos, de 180 mil euros".
"A venda da quase-totalidade da participação que a Pharol detinha na empresa brasileira Oi, realizada durante 2022 e 2023, teve como principal consequência interna a cada vez maior concentração de esforços da gestão na tentativa de aceleração dos processos judiciais que a empresa mantém em diversas geografias", assinala o CEO, Luís Palha da Silva, no comunicado.
"No Luxemburgo, o processo de falência da Rio Forte arrastou-se, sem que tivesse sido apresentada até hoje uma lista de credores. O mesmo aconteceu em Portugal, onde os processos jurídicos em que estamos envolvidos têm evoluído de forma lenta. A Pharol sofre, de forma severa, os prejuízos resultantes de repetidas manobras dilatórias e da inércia atávica da justiça no nosso país, não tendo sido possível evitar um crescimento de custos jurídicos em 2023", lamenta o responsável.
"Apesar da evolução menos favorável de alguns custos recorrentes, foi possível melhorar os resultados líquidos face aos exercícios anteriores, quer através de um programa de redimensionamento - cujos efeitos serão ainda mais visíveis a partir de 2024 –, quer através de uma política de diversificação bem sucedida na gestão de tesouraria", conclui.