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Oi chega a acordo com credores. Obrigacionistas da ex-PT ponderam impugnar
A negociação, que decorreu no Rio de Janeiro, envolveu apenas os maiores credores - nos quais se incluem, entre outros, os financeiros e os detentores de obrigações atuais. A Carneiro Pacheco & Associados (CPA), que representa 80% dos obrigacionistas da ex-PT, pondera impugnar o novo plano, segundo revelou fonte próxima ao Negócios.
Segundo fonte próxima do escritório de advogados Carneiro Pacheco & Associados (CPA), que representa 80% dos obrigacionistas da ex-PT, a negociação, que decorreu no Rio de Janeiro, envolveu apenas os maiores credores - nos quais se incluem, entre outros, os financeiros e os detentores de obrigações atuais.
O consenso entre a Oi e os maiores credores não foi fácil, tendo a assembleia-geral, que estava marcada para esta segunda-feira, sido suspensa seis vezes por falta de entendimento, acabando mesmo por derrapar para terça-feira.
A Oi fixava um reembolso total dos obrigacionistas detentores de 20 mil dólares no prazo de dois anos, e que todos os outros que ultrapassassem este montante, mesmo que fosse em apenas 100 dólares, teriam de abdicar de 90% do capital que possuíam para poderem ser ressarcidos. E isto mantém-se ao abrigo do acordo atual.
Estes credores fazem parte do universo dos antigos obrigacionistas da PT e atuais credores da Oi que em 2018 aderiram à modalidade de pagamento a 12 anos, aceitando um período de carência de seis anos e um corte de 50% do crédito para serem reembolsados em tranches ao longo de seis anos, a partir de agosto de 2024, com um juro de 6%.
A Oi divulgou no início de fevereiro uma nova versão do plano de recuperação, com novas opções de reestruturação.