Notícia
Operadora brasileira Oi formaliza novo pedido de recuperação judicial
A empresa, da qual a portuguesa Pharol é acionista, volta assim a submeter um novo processo de recuperação judicial menos de três meses após a companhia e suas subsidiárias terem saído de um outro.
02 de Março de 2023 às 14:54
A operadora brasileira Oi, da qual é acionista a portuguesa Pharol, formalizou um novo pedido de recuperação judicial para se proteger dos credores, face ao final próximo da tutela cautelar de urgência concedida pelo tribunal no início de fevereiro.
Num comunicado esta quinta-feira divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Pharol dá conta de uma nota da Oi informando que na quarta-feira, após o fecho de mercado e em conjunto com suas subsidiárias Portugal Telecom International Finance B.V. e Oi Brasil Holdings Coöperatief U.A, "ajuizou [...] pedido de recuperação judicial perante a 7.ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, em caráter de urgência e 'ad referendum' da assembleia-geral da companhia".
Segundo refere, a companhia e as suas subsidiárias têm vindo a negociar com os credores "a potencial repactuação de dívidas financeiras, fortalecimento da sua estrutura de capital e otimização da sua liquidez e perfil de endividamento", mas "essas negociações continuam em andamento".
Assim, face ao final próximo dos efeitos da tutela cautelar de urgência concedida no início de fevereiro pelo tribunal e à "necessidade de manutenção da proteção legal contra potenciais execuções de credores", a Oi considera que "o pedido de recuperação judicial se demonstrou a medida mais adequada para a companhia e suas subsidiárias neste momento".
"O ajuizamento do pedido de recuperação judicial é um passo crítico na direção da reestruturação financeira e busca da sustentabilidade de longo prazo da companhia e das suas subsidiárias, e a companhia reafirma que continuará mantendo regularmente as suas atividades, buscando a conquista de novos clientes, a operação e manutenção das suas redes e serviços, o atendimento de sua base de usuários, a contínua busca de eficiência e otimização de suas operações, sempre buscando evitar quaisquer prejuízos, descontinuidade ou intercorrência na prestação de seus serviços", sustenta.
De acordo com a empresa, "toda a força de trabalho da Oi manterá normalmente a sua atuação, com as suas atividades comerciais, operacionais e administrativas", mantendo a companhia "o foco nos investimentos em projetos estruturantes que visem a promover melhoria de qualidade na prestação dos seus serviços e nos desenvolvimentos estratégicos que permitam a permanente evolução da sua atuação como importante ator do mercado brasileiro de telecomunicações e tecnologia da informação".
O pedido de recuperação judicial agora formalizado será submetido à ratificação dos acionistas em Assembleia Geral da companhia, que, no comunicado, "reafirma a confiança que tem em sua capacidade operacional e comercial para que seja bem-sucedida na proposição e aprovação de um plano de recuperação".
Este novo processo de recuperação judicial da Oi acontece menos de três meses após a companhia e suas subsidiárias terem saído de um outro - longo - processo de recuperação judicial.
Num comunicado esta quinta-feira divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Pharol dá conta de uma nota da Oi informando que na quarta-feira, após o fecho de mercado e em conjunto com suas subsidiárias Portugal Telecom International Finance B.V. e Oi Brasil Holdings Coöperatief U.A, "ajuizou [...] pedido de recuperação judicial perante a 7.ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, em caráter de urgência e 'ad referendum' da assembleia-geral da companhia".
Assim, face ao final próximo dos efeitos da tutela cautelar de urgência concedida no início de fevereiro pelo tribunal e à "necessidade de manutenção da proteção legal contra potenciais execuções de credores", a Oi considera que "o pedido de recuperação judicial se demonstrou a medida mais adequada para a companhia e suas subsidiárias neste momento".
"O ajuizamento do pedido de recuperação judicial é um passo crítico na direção da reestruturação financeira e busca da sustentabilidade de longo prazo da companhia e das suas subsidiárias, e a companhia reafirma que continuará mantendo regularmente as suas atividades, buscando a conquista de novos clientes, a operação e manutenção das suas redes e serviços, o atendimento de sua base de usuários, a contínua busca de eficiência e otimização de suas operações, sempre buscando evitar quaisquer prejuízos, descontinuidade ou intercorrência na prestação de seus serviços", sustenta.
De acordo com a empresa, "toda a força de trabalho da Oi manterá normalmente a sua atuação, com as suas atividades comerciais, operacionais e administrativas", mantendo a companhia "o foco nos investimentos em projetos estruturantes que visem a promover melhoria de qualidade na prestação dos seus serviços e nos desenvolvimentos estratégicos que permitam a permanente evolução da sua atuação como importante ator do mercado brasileiro de telecomunicações e tecnologia da informação".
O pedido de recuperação judicial agora formalizado será submetido à ratificação dos acionistas em Assembleia Geral da companhia, que, no comunicado, "reafirma a confiança que tem em sua capacidade operacional e comercial para que seja bem-sucedida na proposição e aprovação de um plano de recuperação".
Este novo processo de recuperação judicial da Oi acontece menos de três meses após a companhia e suas subsidiárias terem saído de um outro - longo - processo de recuperação judicial.