Notícia
Pharol reduz prejuízo para 1,2 milhões no primeiro semestre
O capital próprio da empresa, por seu lado, caiu de 91,9 milhões de euros no primeiro semestre de 2021 para 84,7 milhões de euros no semestre terminado em junho de 2022.
29 de Julho de 2022 às 18:35
A Pharol registou um prejuízo de aproximadamente 1,2 milhões de euros no primeiro semestre, inferior aos 1,3 milhões de euros de resultado líquido negativo apurado no mesmo período de 2021, anunciou a empresa esta sexta-feira.
"O resultado líquido da Pharol no primeiro semestre de 2022 foi negativo em 1,21 milhões de euros, justificado quase integralmente por custos operacionais recorrentes", refere o comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Entre janeiro e junho de 2021, a empresa tinha registado um prejuízo de 1,3 milhões de euros.
Neste primeiro semestre de 2022, a Pharol registou um resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) de 1,15 milhões de euros negativos, contra 1,42 milhões de euros negativos no mesmo semestre do ano passado.
Por sua vez, os custos operacionais consolidados ascenderam a 1,15 milhões de euros no primeiro semestre de 2022, valor que compara com 1,42 milhões euros no primeiro semestre de 2021, "refletindo já a redução de custos implementada principalmente com a redução de custos com o pessoal", refere o mesmo comunicado ao mercado.
O capital próprio da empresa, por seu lado, caiu de 91,9 milhões de euros no primeiro semestre de 2021 para 84,7 milhões de euros no semestre terminado em junho de 2022.
No comunicado à CMVM, é referido que esta diminuição de 7,23 milhões de euros no capital próprio reflete essencialmente "o resultado negativo gerado no primeiro semestre de 2022 no montante de 1,2 milhões de euros, e a desvalorização da participação na Oi parcialmente compensada pelo encaixe na alienação das ações".
O comunicado detalha que em 30 de Junho de 2022, a Pharol detinha como principais ativos 277.700.159 ações ordinárias da Oi S.A. ("Oi"), representativas de 4,66% do capital social total da Oi (sem ações de tesouraria), os instrumentos de dívida da Rio Forte Investments S.A. ("Rio Forte") com um valor nominal de 897 milhões de euros e atualmente valorizadas por 51,9 milhões de euros.
No primeiro semestre de 2022, a Pharol começou a implementar "a sua estratégia de rotação de ativos, tendo alienado parte das suas ações da Oi", e reduzido a sua participação para 4,66% da Oi (sem ações de tesouraria).
Citado no comunicado enviado ao mercado, o presidente da Pharol, Luís Palha da Silva, refere que a par dos fatores exógenos como os efeitos da pandemia e da guerra na Ucrânia, a nível interno, "vários fatores revelaram-se prejudiciais ao desempenho bolsista da Oi no primeiro semestre de 2022" apontando o "atraso na conclusão da Recuperação Judicial, valor final da negociação de dívidas do passado à Anatel excedendo as expectativas gerais, redução de 7% na participação futura da Oi na V. Tal e anúncio do montante calculado exigido pela Anatel para a migração dos contratos de concessão para autorização".
"Desenvolvimentos menos conseguidos na área operacional contribuíram também para um processo de reavaliação em baixa do valor das ações Oi", aponta o gestor.
"O resultado líquido da Pharol no primeiro semestre de 2022 foi negativo em 1,21 milhões de euros, justificado quase integralmente por custos operacionais recorrentes", refere o comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Neste primeiro semestre de 2022, a Pharol registou um resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) de 1,15 milhões de euros negativos, contra 1,42 milhões de euros negativos no mesmo semestre do ano passado.
Por sua vez, os custos operacionais consolidados ascenderam a 1,15 milhões de euros no primeiro semestre de 2022, valor que compara com 1,42 milhões euros no primeiro semestre de 2021, "refletindo já a redução de custos implementada principalmente com a redução de custos com o pessoal", refere o mesmo comunicado ao mercado.
O capital próprio da empresa, por seu lado, caiu de 91,9 milhões de euros no primeiro semestre de 2021 para 84,7 milhões de euros no semestre terminado em junho de 2022.
No comunicado à CMVM, é referido que esta diminuição de 7,23 milhões de euros no capital próprio reflete essencialmente "o resultado negativo gerado no primeiro semestre de 2022 no montante de 1,2 milhões de euros, e a desvalorização da participação na Oi parcialmente compensada pelo encaixe na alienação das ações".
O comunicado detalha que em 30 de Junho de 2022, a Pharol detinha como principais ativos 277.700.159 ações ordinárias da Oi S.A. ("Oi"), representativas de 4,66% do capital social total da Oi (sem ações de tesouraria), os instrumentos de dívida da Rio Forte Investments S.A. ("Rio Forte") com um valor nominal de 897 milhões de euros e atualmente valorizadas por 51,9 milhões de euros.
No primeiro semestre de 2022, a Pharol começou a implementar "a sua estratégia de rotação de ativos, tendo alienado parte das suas ações da Oi", e reduzido a sua participação para 4,66% da Oi (sem ações de tesouraria).
Citado no comunicado enviado ao mercado, o presidente da Pharol, Luís Palha da Silva, refere que a par dos fatores exógenos como os efeitos da pandemia e da guerra na Ucrânia, a nível interno, "vários fatores revelaram-se prejudiciais ao desempenho bolsista da Oi no primeiro semestre de 2022" apontando o "atraso na conclusão da Recuperação Judicial, valor final da negociação de dívidas do passado à Anatel excedendo as expectativas gerais, redução de 7% na participação futura da Oi na V. Tal e anúncio do montante calculado exigido pela Anatel para a migração dos contratos de concessão para autorização".
"Desenvolvimentos menos conseguidos na área operacional contribuíram também para um processo de reavaliação em baixa do valor das ações Oi", aponta o gestor.