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Pharol insiste e interpõe recursos para travar plano de recuperação judicial da Oi
A Pharol insiste que estão a ser cometidas irregularidades por parte do conselho de administração da Oi e diz que vai accionar as medidas necessárias para fazer prevalecer os seus direitos enquanto accionista. Além disso, já interpôs recursos para travar o plano de recuperação judicial da operadora de telecomunicações brasileira.
A guerra entre a Oi e a Pharol continua. Os dias têm sido tumultuosos, com várias trocas de acusações, com a convocatória para uma reunião de accionistas extraordinária por parte da Pharol e com a tentativa de travar esta reunião por parte da Oi. A reunião aconteceu. A Oi considerou as decisões ilegais. E o juiz deu-lhe razão, suspendendo-as.
Esta sexta-feira, 9 de Fevereiro, a Pharol reage em comunicado, afirmando "que tem plena confiança que os seus direitos como accionista serão respeitados e está convicta acerca das inúmeras irregularidades contidas no Plano de Recuperação Judicial da Oi."
A Pharol, que detém mais de 22% da Oi, acusa a operadora de telecomunicações brasileira de não ter "informado o Juízo sobre o conteúdo dos votos proferidos na Assembleia". O que leva a que a empresa liderada por Palha da Silva a tomar "todas as providências necessárias para que seja respeitada a deliberação e esclarecidos todos os aspectos que demonstram a sua legalidade s instâncias competentes (judiciais e/ou arbitrais), a fim de fazer valer os seus direitos como maior accionista individual da Oi e que investiu a maior parte do seu património na referida empresa."
A empresa portuguesa adianta que "foram interpostos recursos contra a decisão que homologou o Plano de Recuperação Judicial da Oi sem a prévia aprovação dos accionistas e do conselho de administração, bem como contra a decisão que concedeu poderes ao Presidente da Oi para apresentação de plano de recuperação judicial, independentemente da anuência do conselho de administração."
A Pharol acusa ainda a Oi de perpetrar uma "campanha de desinformação promovida por uma companhia de porte e relevância como a Oi, a fim de beneficiar interesses particulares."