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Pharol “ainda vai avaliar” se participa no aumento de capital da Oi
A antiga PT SGPS “vai avaliar” se acompanha o aumento de capital da Oi no valor de 2,18 mil milhões de euros. A operação ainda tem de ser aprovada pelos credores.
A Pharol ainda não decidiu se vai participar ou não no aumento de capital da Oi de 8 mil milhões de reais (2,18 mil milhões de euros), aprovado pelo conselho de administração da operadora brasileira na quarta-feira.
Questionada pelo Negócios sobre a operação, fonte oficial da entidade liderada por Luis Palha da Silva comentou: "A Pharol ainda vai avaliar se acompanha ou não o aumento de capital da Oi, embora estivesse de acordo com o respectivo aumento para reforço do balanço da companhia e para que a empresa pudesse fazer face investimentos necessários".
Palha da Silva já tinha comentando, em Junho, que caso a Oi avançasse com a operação iriam avaliar a situação e não temia ver a sua posição de 22,24% do capital da Oi diluída. "A hipótese de diluição não nos assusta", afirmou na altura em declarações ao Estadão.
Em comunicado emitido na quarta-feira, a Oi explicou que o plano do aumento de capital, no âmbito do plano delineado pela empresa para sair do processo de recuperação judicial, tem como foco "principalmente novos projectos de banda larga e cobertura de rede móvel".
Além disso, adiantou que iria contratar assessores legais e financeiros para viabilizar o aumento de capital, sendo que este tem ainda que ser aprovado pelos diversos órgãos sociais da empresa, com destaque para a assembleia geral de credores, que está marcada para Setembro de 2017.
"Vamos buscar o aumento de capital porque fortalece o balanço da companhia e permite um novo ciclo de investimento e expansão para a Oi", refere o presidente da operadora brasileira, Marco Schroeder, citado no comunicado, acrescentando que agora a "directoria executiva da Oi buscará junto aos credores o apoio necessário para viabilizar a aprovação do plano de Recuperação Judicial na assembleia prevista para Setembro".
O aumento de capital, cujos termos ainda não são conhecidos, provocará uma forte diluição na posição dos accionistas que não participarem no aumento de capital.