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Oi quer suspender condições associadas a emissão de dívida

O presidente executivo da Oi, Bayard Gontijo, diz que quer usar o dinheiro que a empresa tiver disponível de forma eficiente. Por isso, a operadora de telecomunicações está a ponderar suspender as condições acordadas com alguns credores, que estabelecem rácios de dívida. Os credores deverão reunir-se a 26 de Janeiro para debaterem esta alteração.

Reuters
Negócios 16 de Dezembro de 2014 às 09:58
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A Oi tenciona concluir a venda da PT Portugal no primeiro semestre de 2015 e os activos africanos na segunda metade do próximo ano, disse Bayard Gontijo em entrevista à Reuters. O dinheiro gerado através destas operações não deverá ser usado para cumprir os termos acordados com os credores, no âmbito da emissão de algumas obrigações. A Oi já agendou para 26 de Janeiro uma assembleia geral de obrigacionistas que tem como objectivo suspender algumas condições.

 

"Quero tempo para usar o nosso dinheiro da forma mais eficaz. Se for para pagar dívida, então vamos ter tempo para pagar a dívida mais cara. Se for para uma fusão, então vamos usar o nosso dinheiro eficazmente", afirmou o responsável à Reuters.

 

Bayard Gontijo reiterou que a Oi quer ser "protagonista" da consolidação do mercado de telecomunicações brasileiro, ainda que não tenha revelado qual o "timing" desta consolidação nem se envolve investimento monetário.

 

As palavras de Gontijo surgem numa altura em que a Oi já aprovou a venda dos activos em Portugal aos franceses da Altice, faltando a aprovação da operação por parte dos accionistas da PT SGPS.


A empresária angolana Isabel dos Santos continua a demonstrar interesse na compra da PT SGPS, que detém 39% da Oi, seduzindo a operadora de telecomunicações brasileira com promessas de dinheiro.

 

 

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