A Oi confirma a existência de contactos com a América Movil, de Carlos Slim (na foto), mas também com outros operadores, para juntos adquirirem TIM.

Esta quinta-feira, em comunicado, o grupo reitera ter contratado o Banco BTG Pactual "para desenvolver alternativas viáveis de estruturas e de 'funding' para propiciar uma participação da companhia como protagonista na consolidação do sector de telecomunicações no Brasil, nomeadamente, para viabilizar proposta para a aquisição da participação da Telecom Italia na TIM Participações".

Nesse sentido, acrescenta, "o BTG Pactual tem mantido contactos com a América Móvil, dona da operadora Claro".

Antes ainda de ser admitida a possibilidade de venda da PT, o mercado já antecipava uma aliança da operadoras brasileiras Claro e Vivo para entrarem na TIM. Isto depois da imprensa brasileira ter chegado a especular que seria a Telecom Italia que iria adquirir a Oi para a juntar à TIM.

No mesmo comunicado divulgado esta quinta-feira, a Oi esclarece que o contacto com outros participantes de mercado que possam ter interesse na operação "é um dos papéis do BTG Pactual na qualidade de comissário da companhia, ainda que, acrescenta, "até esta data, não exista qualquer definição ou acordo com relação a uma estrutura para a operação, nem tenham sido assinados quaisquer instrumentos ou propostas".

No mesmo comunicado, o grupo reitera que relativamente aos activos em África está à procura de "interessados na sua aquisição, mas, até o momento, não há qualquer acordo, nem foram assinados quaisquer instrumentos ou propostas visando à alienação dos mesmos".

Já relativamente aos activos em Portugal, a Oi diz ter sido informada que o BTG Pactual "foi contactado por diversos interessados (dentre os quais a Altice) em obter informações seleccionadas sobre os negócios da PT Portugal", principalmente "sobre as suas operações em Portugal, para que pudessem eventualmente formular propostas visando a aquisição de tais operações ou de parte dos seus activos não estratégicos".

Ainda assim, a Oi garante que, "até a presente data, não recebeu qualquer proposta de alienação, com indicação de valores ou não, das suas actividades em Portugal e que não existe decisão visando a alienação de tais actividades, ou dos activos em Portugal".