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Oi: “São descabidos os pedidos” da Pharol

A Oi acusa a Pharol de manter uma “estratégia hostil” contra a operadora e considera “descabidos” os pedidos de arresto de bens da operadora de telecomunicações brasileira.

Reuters
22 de Junho de 2018 às 18:35
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A Pharol confirmou esta sexta-feira, 22 de Junho, que entrou em tribunal com uma providência cautelar contra a Oi e participadas em Portugal, na qual pede o arresto de bens da empresa brasileira.

 

A operadora brasileira já reagiu, num comunicado duro, onde acusa a Pharol de manter "uma estratégia hostil", liderada pelo "empresário brasileiro Nelson Tanure, hoje administrador da Pharol", pode ler-se no comunicado enviado às redacções.

 

O pedido de arresto, explicou a Pharol, "visa assegurar o pagamento pela Oi à Pharol de uma indemnização em termos que serão alegados na acção principal". Conforme avançou o Jornal Económico, o pedido de indemnização refere-se a perdas de 10 mil milhões de euros.

 

E a Oi responde: "Na verdade, o que pretende a Pharol é usar a Justiça portuguesa, omitindo e distorcendo factos, para tentar, por via transversa, burlar a execução do plano de recuperação judicial aprovado pela quase unanimidade dos 55 mil credores da Oi. Os prejuízos alegados não têm origem em qualquer facto ou acto imputável à Oi, mas sim na conduta descabida da própria Pharol, já investigada pela justiça brasileira e portuguesa."

 

"São descabidos os pedidos de constrição de bens das empresas do grupo Oi em Portugal", conclui a operadora brasileira.

 

"A Oi esclarece que a suposta acção proposta pela Pharol cobrando indevida indemnização, conforme veiculado pela imprensa portuguesa, faz parte de uma estratégia hostil deste accionista, sob a liderança do empresário brasileiro Nelson Tanure, hoje administrador da Pharol", salienta.

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