Notícia
Nos nega que tenha subido preços ou reduzido qualidade dos serviços
A Nos negou hoje que tenha subido os preços aos seus clientes e reduzido a qualidade dos serviços, depois do regulador Anacom ter divulgado que as três operadoras aumentaram as mensalidades nas ofertas triplas (3P) e diminuíram qualidade.
16 de Novembro de 2020 às 18:45
"Não é verdade que a Nos tenha subido os preços aos seus clientes, nem tão pouco reduzido a qualidade dos seus serviços", garante a operadora de telecomunicações, em reação ao comunicado da Anacom sobre o aumento de preços realizado pelas três principais operadoras "ao mesmo tempo e na mesma proporção" para novos clientes e em casos de renovação de contratos. Uma situação que já foi remetida para a Autoridade da Concorrência.
A Nos garante que "nenhum cliente" seu "viu ou verá os seus preços aumentados, em qualquer momento, como consequência do lançamento de novas ofertas" e aponta que "a afirmação do regulador é pura e simplesmente falsa" e acusa a Anacom de ter como "único objetivo" o de "denegrir o setor, recorrendo a uma narrativa conscientemente falsa".
Em comunicado, o regulador tinha divulgado que, entre outubro e novembro, "os três principais prestadores de comunicações eletrónicas em Portugal (Meo, Nos e Vodafone) aumentaram as mensalidades das suas ofertas base 'triple play' [3P] em 3,3% (mais um euro)".
E explicou que "estas alterações das mensalidades das ofertas da Meo, NOS e Vodafone afetam os novos subscritores e os anteriores subscritores no momento em que pretenderem renovar o seu contrato (por exemplo, no final dos respetivos períodos de fidelização)". Ou seja, não foram aplicados aos atuais clientes com contratos em curso.
A Anacom apontou que, "na sequência deste aumento de preços, que surge ao mesmo tempo e na mesma proporção, e que é muito superior à taxa de inflação, a mensalidade mais baixa das suas ofertas 'triple play' sobe para cerca de 31 euros", salientando que desde 2018 que "não existem diferenças nas mensalidades deste tipo de ofertas, que incluem Internet fixa, telefone fixo e televisão por subscrição".
E, "em simultâneo com o aumento de preços, registou-se também uma redução da qualidade deste tipo de ofertas nos três operadores, visto que a velocidade de 'download' anunciada baixou de 100 Mbps para 30 Mbps", refere a Anacom.
"Lamentavelmente, o regulador não se congratulou nem tão pouco divulgou a redução de mais de 10% do preço na oferta de Internet fixa da Nos, oferta a que dá tanta relevância. Tal revela de forma inequívoca o seu enviesamento e processo de intenções", salienta a empresa.
A operadora de telecomunicações do grupo Sonae considera que "o presidente da Anacom é incapaz de conviver com a verdade e demonstra um absoluto desprezo pelos factos" e que "tal comportamento é indigno do cargo que ocupa e manifesta um profundo desrespeito pela instituição e pelo Estado em geral".
Referindo não serem "claros os interesses que patrocina", a Nos prossegue apontando que "não serão certamente os das empresas ou dos consumidores portugueses".
Para a empresa, "tudo o que o regulador pretende com este tipo de desinformação é criar uma nuvem de fumo para distrair os portugueses das consequências dramáticas que o regulamento do leilão 5G trará para o país".
Em suma, "sejamos claros: não houve aumento de preços nem redução da qualidade, o que há é um regulamento 5G absolutamente inaceitável e um regulador que, sem argumentos, fabrica uma narrativa integralmente falsa para justificar o absolutamente injustificável", salienta a NOS.
"Que tal abuso de poder, sem qualquer escrutínio e sem consequências, possa acontecer num estado de direito, deveria ser motivo de reflexão para todos", remata a operadora.
A Nos garante que "nenhum cliente" seu "viu ou verá os seus preços aumentados, em qualquer momento, como consequência do lançamento de novas ofertas" e aponta que "a afirmação do regulador é pura e simplesmente falsa" e acusa a Anacom de ter como "único objetivo" o de "denegrir o setor, recorrendo a uma narrativa conscientemente falsa".
E explicou que "estas alterações das mensalidades das ofertas da Meo, NOS e Vodafone afetam os novos subscritores e os anteriores subscritores no momento em que pretenderem renovar o seu contrato (por exemplo, no final dos respetivos períodos de fidelização)". Ou seja, não foram aplicados aos atuais clientes com contratos em curso.
A Anacom apontou que, "na sequência deste aumento de preços, que surge ao mesmo tempo e na mesma proporção, e que é muito superior à taxa de inflação, a mensalidade mais baixa das suas ofertas 'triple play' sobe para cerca de 31 euros", salientando que desde 2018 que "não existem diferenças nas mensalidades deste tipo de ofertas, que incluem Internet fixa, telefone fixo e televisão por subscrição".
E, "em simultâneo com o aumento de preços, registou-se também uma redução da qualidade deste tipo de ofertas nos três operadores, visto que a velocidade de 'download' anunciada baixou de 100 Mbps para 30 Mbps", refere a Anacom.
"Lamentavelmente, o regulador não se congratulou nem tão pouco divulgou a redução de mais de 10% do preço na oferta de Internet fixa da Nos, oferta a que dá tanta relevância. Tal revela de forma inequívoca o seu enviesamento e processo de intenções", salienta a empresa.
A operadora de telecomunicações do grupo Sonae considera que "o presidente da Anacom é incapaz de conviver com a verdade e demonstra um absoluto desprezo pelos factos" e que "tal comportamento é indigno do cargo que ocupa e manifesta um profundo desrespeito pela instituição e pelo Estado em geral".
Referindo não serem "claros os interesses que patrocina", a Nos prossegue apontando que "não serão certamente os das empresas ou dos consumidores portugueses".
Para a empresa, "tudo o que o regulador pretende com este tipo de desinformação é criar uma nuvem de fumo para distrair os portugueses das consequências dramáticas que o regulamento do leilão 5G trará para o país".
Em suma, "sejamos claros: não houve aumento de preços nem redução da qualidade, o que há é um regulamento 5G absolutamente inaceitável e um regulador que, sem argumentos, fabrica uma narrativa integralmente falsa para justificar o absolutamente injustificável", salienta a NOS.
"Que tal abuso de poder, sem qualquer escrutínio e sem consequências, possa acontecer num estado de direito, deveria ser motivo de reflexão para todos", remata a operadora.