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Miguel Almeida: Dividendo da Nos "é adequado" e "sustentável" podendo subir no futuro

A Nos defende o nível de distribuição de lucros proposto para 2018.

A Nos é uma das maiores apostas dos fundos na bolsa nacional. Com a economia nacional a recuperar, a operadora cuja actividade é concentrada em Portugal deverá ser uma das mais beneficiadas. Os fundos mantinham 13,5 milhões investidos na empresa.
Miguel Baltazar/Negócios
12 de Março de 2018 às 13:25
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Os responsáveis da Nos explicaram porque estão a propor um dividendo superior aos lucros como remuneração accionista. Dizem que os meios libertos da operação são confortáveis e que a estrutura do balanço é conservadora.

Com um rácio de dívida sobre EBITDA de 1,9 vezes, Miguel Almeida, presidente da Nos, garante que a empresa considera o nível de dividendo "adequado", para "permitir uma distribuição aos accionistas do valor efectivamente criado e garantir de forma sustentada o nível de dividendo".

Diz mesmo esperar "que seja sustentável no sentido até de sermos capazes de o aumentar". Mas garante que pagar um nível de dividendo elevado não vai levar a empresa a sair do seu caminho: "há duas coisas que não faremos: não deixaremos de investir fortemente, e não entraremos em loucuras de forma a abdicarmos da estrutura de capital conservadora".

Por isso, acredita que a proposta de pagar 30 cêntimos por acção aos accionistas (uma subida de 50% face aos 20 cêntimos pagos em 2017 por conta dos resultados de 2016) - um "payout" (lucros distribuídos) de 131% - "é o dividendo adequado e acreditamos que seja sustentável para o futuro".

Sobre a dívida superior a mil milhões, Miguel Almeida diz que é um nível conservador de balanço. 

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