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Mais de 85% das famílias com serviços de telecomunicações em pacote em 2022

A presença de serviços móveis em ofertas em pacote é cada vez mais usual, segundo a Anacom, tendo cerca de 73,1% das famílias com pacote de serviços referido que integra no pacote o serviço telefónico móvel.

O leilão do 5G terminou a 27 de outubro. As primeiras licenças de direitos de utilização de frequência foram atribuídas a 26 de novembro.
IStockphoto
22 de Fevereiro de 2023 às 17:29
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Em 2022, 85,6% das famílias dispunha de ofertas em pacote nas telecomunicações. A informação consta do relatório "O consumidor de comunicações eletrónicas" em Portugal, esta quarta-feira divulgado pela Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom).

A presença de serviços móveis em ofertas em pacote é cada vez mais usual, tendo cerca de 73,1% das famílias com pacote de serviços, referido que integra no pacote o serviço telefónico móvel.

No documento em causa, que caracteriza o consumidor residencial, o utilizador empresarial e o não utilizador de serviços de comunicações eletrónicas, é referido que 93% das famílias portuguesas assumiu ter algum serviço fixo de comunicações eletrónicas, tendo o serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição sido aquele com maior número de utilizadores.

Já a banda larga móvel no telemóvel ou em PC/tablet/pen/router foi utilizada por 48,3% das famílias, detalha o regulador das comunicações.

O serviço de acesso à Internet, seja fixo ou móvel, por sua vez, foi utilizado por 88,2% das famílias, o que representa um aumento de 0,9 pontos percentuais (p.p) face ao ano anterior e mais 8,7 p.p. face aos últimos quatro anos. "Portugal tem-se aproximado dos valores médios registados na União Europeia, encontrando-se, em 2022, 5 p.p. abaixo da média europeia", refere a Anacom. 

A Área Metropolitana de Lisboa e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira registaram uma maior proporção de famílias com acesso aos serviços fixos de comunicações eletrónicas e aos serviços em pacote.

No caso das famílias sem acesso à internet, as razões prenderam-se com a literacia digital, tendo a justificação "não sabe utilizar" sido utilizada por 48%. A esta seguiram-se razões monetárias associadas ao custo elevado do acesso e do equipamento (15% e 9%, respetivamente), e a não utilidade do serviço, embora com menor frequência.

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