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Lucros da Nos sobem 10% até setembro

Os lucros entre janeiro e setembro totalizaram 138,1 milhões de euros, em linha com o estimado pelos analistas.

06 de Novembro de 2019 às 17:08
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A Nos obteve um resultado líquido de 138,1 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, o que representa um crescimento de 10,4% face ao mesmo período de 2018.

Os lucros saíram ligeiramente acima previsões dos analistas consultados pela Bloomberg. que apontavam para 43,9 milhões de euros de lucros no terceiro trimestre. Entre julho e setembro a empresa atingiu lucros de 47,9 milhões de euros.

O aumento dos lucros acompanha a evolução positiva nas principais linhas da demonstração de resultados da companhia liderada por Miguel Almeida. Nos primeiros nove meses do ano as receitas totais cresceram 1,5% para 1.185,2 milhões de euros e o EBITDA aumentou 2,8% para 505,3 milhões de euros.

Tendo em conta esta evolução, a margem EBITDA melhorou meio ponto percentual para 42,6%. No negócio das telecomunicações a subida da margem foi superior (0,7 pontos percentuais), já que o EBITDA aumentou 2,8% para 463,3 milhões de euros.

A Nos diz em comunicado que as receitas nas telecomunicações subiram 1,1%, "apesar do impacto menos positivo provocado pela redução das tarifas de terminação e pela diminuição de consumo de canais desportivos premium".

A Nos justifica a subida dos indicadores operacionais com o "aumento do número de serviços e por ganhos de eficiência significativos".

 

O número total de serviços aumentou mais de 100 mil em 12 meses, superando agora os 9,5 milhões. Os clientes de telecomunicações móveis subiram 1%, os de TV por subscrição aumentaram 2,6% e na banda larga o aumento foi de 2,7%.

 

"O crescimento dos principais serviços no terceiro trimestre de 2019 foi impulsionado por uma recuperação sazonal no móvel, com 39,7 mil adições líquidas, bem como por uma adesão mais significativa na TV por Subscrição, com crescimento líquido de 14,2 mil clientes, tendo o crescimento no acesso fixo mais do que compensado o decréscimo continuado dos subscritores de DTH", refere a empresa em comunicado.

 

Quanto à divisão de cinema, a Nos destaca "uma forte recuperação no segundo e terceiro trimestre deste ano", com as receitas a subirem 8,3%.

Do lado dos custos, os totais aumentaram 0,6% para 679,8 milhões de euros (abaixo do aumento das receitas), beneficiando com a descida dos custos indiretos.

As contas da Nos beneficiaram ainda com a descida de 6,8% das depreciações e amortizações para 298 milhões de euros. E também dos resultados financeiros, que baixaram em mais de 20% para um valor negativo de 19,2 milhões de euros, "devido aos vários acordos de refinanciamento fechados em trimestres anteriores".

 

Nos primeiros nove meses de 2019, o investimento, excluindo contratos de leasing, totalizou 275 milhões de euros, o que traduz uma descida de 1,7% face aos primeiros nove meses de 2018.

 

A Nos chegou a setembro com uma dívida financeira líquida de 1.089 milhões de euros, um aumento de 5%, sendo que o rácio de 1,9 vezes o EBITDA é classificado pela empresa como "conservador face às congéneres do setor".

  
(notícia atualização pela última vês às 17:45)

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