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“Há questões importantes por resolver” para ajudar comunicações em casos de catástrofe

A lacuna já foi identificada há algum tempo, mas até agora não houve alteração das regras. Apritel apela ao diálogo entre reguladores da energia (ERSE) e de telecomunicações.

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O secretário-geral da associação que representa as operadoras de telecomunicações (Apritel) revela que as redes de comunicações tiveram danos residuais nos últimos dias durante os incêndios que estão a assolar o país. Uma situação explicada, segundo Pedro Mota Soares, pela redundância das redes. 

"A verdade é que nós temos, na esmagadora maioria de todos os concelhos do país, três redes", começou por explicar o responsável, referindo-se à Meo, Nos e Vodafone. 

"Muita gente criticava, eventualmente, esta dimensão de termos alguma redundância nas redes. Mas a verdade é que esta redundância nos dá também segurança e resiliência, nomeadamente em momentos como estes", reforçou em entrevista ao Negócios/Antena1.

Pedro Mota Soares aproveitou, no entanto, para lembrar que há temas pendentes relacionados com casos de catástrofe por resolver.  "Há questões que estão identificadas há algum tempo e que ainda não tiveram resolução". E avança com um exemplo: falta de prioridade do setor no reabastecimento de energia.

"Quando num determinado território acontece uma catástrofe, como está neste momento a acontecer, era muito importante que os operadores de comunicações fossem considerados como prioritários para receberem energia elétrica, para poderem, como é óbvio, voltar a operar em condições normais", explicou.  Para que isso aconteça, "é preciso que haja diálogo entre os reguladores setoriais: a ERSE e  a Anacom", acrescentou.

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