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Granadeiro lembra que os namoros podem não resultar em casamentos

Henrique Granadeiro diz que não há projecto de fusão entre a PT e a Oi a andar e que as notícias recorrentes desse entendimento se devem ao facto de haver um namoro. E como diz o ditado português: "quem namora quer casar". Mas, acrescentou, quem "namora normalmente é para casar, mas pode acontecer haver um rompimento". E, acrescenta, não é obrigatório que haja fusão ou deixe de haver.

23 de Setembro de 2013 às 15:11
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Contudo, a aliança industrial e as participações cruzadas levam a que se fale de uma possível fusão. Granadeiro acrescenta que "temos uma aliança industrial que temos vindo a aprofundar" e há participações cruzadas. "Mas há um longo percurso de sinergias e trabalho conjunto no quadro dessa aliança que estabelecemos", disse o presidente executivo da PT, à margem da inauguração do centro de dados da operadora na Covilhã.

 

Ainda assim, se a fusão acontecesse, Ricardo Salgado seria "um grande presidente", mas "isso não aconteceu".

 

E acrescentou: "nessas matérias, quando acontecem, são como as antigas desvalorizações das moedas, não se dizem nem à mulher".

 

Estas declarações surgem depois do jornal “Estado de S. Paulo” ter avançado que fontes do mercado corroboram que a possibilidade de uma fusão entre a PT e a Oi está mesmo a ser negociada e que os accionistas brasileiros da Oi – o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), o grupo La Fonte Telecom e a Andrade Gutierrez – querem ver o líder do Banco Espírito Santo (BES) na estrutura de "governance" da operadora brasileira.

 

O BES lidera o núcleo de accionistas da PT, com cerca de 10% do capital. O cenário de fusão tem sido especulado há vários meses, particularmente desde que Zeinal Bava assumiu a liderança executiva da Oi. A PT detém 23% do capital da Oi que, por sua vez, possui 10% da empresa portuguesa.

O desejo em ter Ricardo Salgado envolvido no processo, caso se concretize uma fusão, foi veiculado este sábado por Sonia Rayce, jornalista do "Estado de São Paulo, autora da coluna "Direto da fonte".

"Corre no mercado que, entre as negociações da Oi para fusão com a Portugal Telecom, estaria uma exigência de accionistas brasileiros: a de que Ricardo Salgado – presidente do Banco Espírito Santo – assuma a presidência ou a vice da nova empresa", escreveu Sonia Rayce.

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