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CTT: 16% dos trabalhadores aderiram à greve

Os CTT garantem que a greve agendada para esta sexta-feira não teve impacto. E apesar da “fraca adesão”, se sentirem qualquer efeito admitem distribuir correio no sábado.

A evolução negativa da actividade dos CTT provocou uma queda de quase 50% na cotação das acções da cotada em 2017, com os analistas a reverem em baixa a avaliação dos títulos. A avaliação média está agora em 4,25 euros, o que se encontra 27% acima da última cotação. Apesar do potencial elevado, menos de um terço dos analistas que seguem a empresa dos correios recomenda a compra das acções.
23 de Fevereiro de 2018 às 12:25
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A greve dos trabalhadores dos CTT teve uma adesão de 16% no conjunto de empresas do grupo. Os números foram divulgados pelos Correios em comunicado enviado às redacções.

"A distribuição postal continua, portanto, a ser prestada durante o dia de hoje, não tendo esta paralisação cumprido o seu objectivo de interromper o serviço aos clientes", sublinham os CTT.

Apesar desta "esta fraca adesão", segundo a empresa, admitem "realizar uma distribuição extraordinária de correio amanhã, sábado, 24 de Fevereiro", caso detectem "algum constrangimento local". Porém, "a necessidade da mesma não está, todavia, para já, confirmada", esclarecem.

Os CTT atribuem "a fraca adesão a esta greve ao facto de a mesma não estar relacionada com as relações laborais, mas com uma motivação de natureza ideológica e, portanto, exterior ao funcionamento regular da empresa", defende a empresa liderada por Francisco de Lacerda.

Os trabalhadores dos Correios iniciaram esta sexta- feira uma greve geral, a segunda em dois meses depois da paralisação em Dezembro. Em causa está o plano de reestruturação da empresa, apresentado em Dezembro, que prevê a redução de cerca de 800 trabalhadores na área das operações em três anos e o encerramento de algumas lojas.

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