Notícia
Boris Johnson pode tirar a Huawei da construção das redes 5G
O primeiro-ministro britânico poderá estar pressionado para anular a sua decisão de abrir portas à Huawei na construção das redes 5G, numa semana que pode ser decisiva para a resolução deste dossier.
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson está sob pressão para impedir que a chinesa Huawei meta a mão na construção de redes 5G no país, numa semana em que se vai reunir com o conselho de segurança nacional para decidir o futuro da rede de quinta geração.
Já na semana passada, um relatório da agência de inteligência britânica GCHQ levantou novos receios sobre o impacto que a entrada da Huawei teria na segurança nacional, segundo o The Sunday Times e o The Daily Telegraph. Isto na sequência das novas imposições dos Estados Unidos frente à tecnológica chinesa.
O estudo mostrava que a imposição dos Estados Unidos vai obrigar a Huawei a usar componentes duvidosas e que podem impossibilitar o governo britânico de controlar potenciais riscos.
A nova restrição dos Estados Unidos à Huawei entrou em vigor em maio deste ano e pressupõe que as empresas estrangeiras que utilizem componentes fabricados por tecnológicas norte-amercianas necessitem de uma declaração de aprovação para vender semicondutores à Huawei.
A reunião de hoje, marcada de urgência pelo conselho de segurança nacional, poderá ser decisiva, uma vez que o secretário da Cultura britânico, Oliver Dowden, pode anunciar a decisão final logo após o término do encontro. Há vários membros do Parlamento determinados em fazer com que o governo reverta a sua decisão de janeiro deste ano, quando abriu a porta de forma oficial à Huawei.
Em janeiro, em vésperas do divórcio do Brexit, Boris Johnson anunciou que poderia permitir que a Huawei construísse redes de quinta-geração em terras de sua Majestade, embora devam ser implementadas algumas restrições. Esta potencial "luz verde" por parte de Londres caiu mal na Casa Branca e abanou as relações comerciais entre ambos.
Já na semana passada, um relatório da agência de inteligência britânica GCHQ levantou novos receios sobre o impacto que a entrada da Huawei teria na segurança nacional, segundo o The Sunday Times e o The Daily Telegraph. Isto na sequência das novas imposições dos Estados Unidos frente à tecnológica chinesa.
A nova restrição dos Estados Unidos à Huawei entrou em vigor em maio deste ano e pressupõe que as empresas estrangeiras que utilizem componentes fabricados por tecnológicas norte-amercianas necessitem de uma declaração de aprovação para vender semicondutores à Huawei.
A reunião de hoje, marcada de urgência pelo conselho de segurança nacional, poderá ser decisiva, uma vez que o secretário da Cultura britânico, Oliver Dowden, pode anunciar a decisão final logo após o término do encontro. Há vários membros do Parlamento determinados em fazer com que o governo reverta a sua decisão de janeiro deste ano, quando abriu a porta de forma oficial à Huawei.
Em janeiro, em vésperas do divórcio do Brexit, Boris Johnson anunciou que poderia permitir que a Huawei construísse redes de quinta-geração em terras de sua Majestade, embora devam ser implementadas algumas restrições. Esta potencial "luz verde" por parte de Londres caiu mal na Casa Branca e abanou as relações comerciais entre ambos.