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Accionistas da Pharol aprovam programa de compra e venda de acções
Os accionistas da Pharol aprovaram a compra e venda de acções próprias. Uma deliberação que dá à Pharol "um grau de liberdade maior na preparação de um eventual programa de compra de acções próprias", algo "que ainda não está decidido pelo conselho de administração", disse Palha da Silva
Os accionistas da Pharol aprovaram a autorização para a compra e vendas de acções próprias até 7,7% nos próximos 18 meses.
A assembleia-geral, que demorou pouco mais de meia hora, contou com 47,4% do capital representado.
Como explicou no final da reunião Luís Palha da Silva, "chairman" da Pharol, "o que foi aprovado foi apenas uma autorização para podermos comprar e vender mais acções. Ficamos com uma flexibilidade para gerir a nossa tesouraria e, por outro lado, ficamos também com um grau de liberdade maior na preparação de um eventual programa de compra de acções próprias, uma coisa que ainda não está decidida pelo conselho de administração".
A 'luz verde' pelos accionistas da ex-PT SGPS representa assim "o primeiro passo dado para caso tomemos essa decisão possamos implementar rapidamente", detalhou.
Palha da Silva sublinhou ainda que "temos como claro que a Pharol deve devolver aos seus accionistas todos os seus excedentes de tesouraria que possa ter. E a palavra excedente não é utilizada de uma forma ligeira, quer dizer aquilo que possamos ter a mais em relação aos nossos programas nos próximos anos, programas que não são de investimento mas de muita atenção aos nosso activos".
"Depois de feitas essas contas", continuou, " e sabermos com mais profundidade qual é o nosso excedente de tesouraria, podemos eventualmente começar o programa", afirmou.
Caso a operação avance, poderá custar 20 milhões de euros.
Analistas ouvidos pelo Negócios acreditam que o impacto positivo deste programa de compra de acções está já reflectido na cotação da empresa liderada por Palha da Silva. Além disso, o destino da Pharol está ligado ao rumo do seu principal activo: a brasileira Oi.
(Notícia actualizada às 13h43 com mais informação e às 14h com declarações de Luís Palha da Silva)