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Vision Box preparada para os Estados Unidos após Trump criticar aeroportos do país
A companhia portuguesa continua a apostar no mercado americano onde há muito a fazer nos próximos anos, conforme já apontou o presidente Trump.
A Vision Box continua de olhos postos nos aeroportos dos Estados Unidos da América, país onde há muito a fazer para melhorar estas infra-estruturas. A necessidade de modernizar os aeroportos norte-americanos já foi, de resto, apontada como uma prioridade pelo presidente Donald Trump e a empresa portuguesa de controlo de fronteiras em aeroportos, gestão de identidade e segurança já está no terreno.
"Como o presidente americano refere, e bem, os aeroportos americanos estão completamente desactualizados, são autênticos "hubs" (gares) de autocarro dos anos 70 e 80 e entretanto todo o mundo evoluiu e os aeroportos americanos ficaram muito atrás", começou por dizer o fundador e chairman da Vision Box, Bento Correia (na foto), esta terça-feira, 20 de Junho.
"Os Estados Unidos é um grande mercado potencial para a Vision Box. Há aqui uma perspectiva de desenvolvimento muito importante", afirmou durante a conferência anual do Jornal de Negócios. Uma das armas da Vision Box é que já está a desenvolver projectos no país, como o contrato que ganhou em 2016 para fornecer tecnologia e infra-estrutura de segurança no aeroporto de JFK em Nova Iorque.
Há anos que Donald Trump defende a necessidade de maior investimento nos aeroportos dos Estados Unidos. "Os nossos aeroportos são de terceiro mundo. Horríveis. Vamos reconstruí-los por pessoas que sabem o que fazem e de forma barata", escreveu Trump nas redes sociais em Agosto de 2012.
Já em Fevereiro deste ano o presidente disse que os aeroportos dos Estados Unidos estão "obsoletos", sendo necessário maior investimento pois estas infra-estruturas estão muito desactualizadas, afirmou citado pelo Washington Times.
A Vision Box diz que está a desenvolver vários projectos pilotos nos Estados Unidos que deverão concretizar-se no curto prazo. "Estamos envolvidos em vários pilotos e essa tecnologia vai ser implementada seguramente nos próximos dois anos", afirmou Bento Correia.