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Uma em cada dez casas americanas vai ter robots até 2020

Pelo menos uma em cada dez casas nos Estados Unidos da América vai ter um robot para tarefas domésticas até 2020, prevê um estudo da Juniper Research. Estes robots de consumo vão também ser usados na saúde e segurança.

16 de Dezembro de 2015 às 21:30
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Os robots vão começar a invadir as casas norte-americanas e, até 2020, um em cada dez agregados familiares vai contar com um robot doméstico, conclui um estudo da Juniper Research apresentado na quarta-feira, 16 de Dezembro.

 

O estudo intitulado "Worldwide Consumer Robotics: Markets & Strategies 2015-2020" revela que, nesta fase precoce de desenvolvimento da área, as encomendas são, na maioria, de robots orientados para as tarefas domésticas, como aspiradores ou cortadores de relva.

 

São considerados robots domésticos "as máquinas electromecânicas capazes de ser programadas e reprogramadas que são usadas em casa ou usadas em aplicações não comerciais. Devem ser capazes de perceber o ambiente em que se insere e reagir a ele", explica o estudo da Juniper Research.

 

O estudo diz também que os aparelhos mais complexos, embora estejam a melhorar, ainda são muito limitados pela tecnologia de hoje em dia. Assim, a inteligência artificial ainda está longe de atingir o nível esperado no futuro, o que está a fazer com que as tecnológicas invistam na área.

 

De acordo com a investigação, além das tarefas domésticas, também a saúde, a educação, o entretenimento e a segurança vão beneficiar dos robots. No caso dos cuidados de saúde, o estudo diz que o envelhecimento da população vai fazer com que esta tecnologia evolua rapidamente.

 

A investigação revela ainda que o custo e a confiança nas tecnologias são factores preponderantes para a fraca expansão na área dos robots domésticos. "O estado dos robots de consumo pode ser comparado aos computadores no fim dos anos 70", referiu o autor do estudo, Steffen Sorrell. "O investimento aumentou muito recentemente – eles sabem que isto é o início de uma mudança paradigmática na maneira como usamos e interagimos com as máquinas", concluiu.

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