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Spotify viu base de clientes premium crescer 15% no trimestre, apesar da saída da Rússia

O serviço de streaming de música apresentou as contas do primeiro trimestre, refletindo um aumento da base de utilizadores que pagam pelo serviço. A saída da Rússia levou à perda de 1,5 milhões de utilizadores.

27 de Abril de 2022 às 13:28
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As receitas do Spotify subiram para 2.661 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, um aumento de 24% em termos homólogos. As contas da empresa liderada por Daniel Ek foram divulgadas esta quarta-feira, antes da abertura de Wall Street.


Este foi o primeiro trimestre em que as contas refletem já os efeitos da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, com o Spotify a anunciar no mês passado a saída do mercado russo. E, face ao trimestre anterior, as receitas recuaram 1%.


A empresa registou um lucro bruto de 671 milhões de euros, o que reflete um aumento homólogo de 22% Já face ao trimestre anterior, este indicador recuou 6%. No trimestre, o prejuízo operacional foi de 6 milhões de euros, o que compara com os 14 milhões de lucro de há um ano. 


A base de subscritores premium - ou seja, os utilizadores que pagam para utilizar o Spotify - cresceu 15% em termos homólogos, para 182 milhões de subscritores. E, também aqui, foi visível o efeito da saída da Rússia. "Ainda que isto esteja ligeiramente abaixo do nosso ‘guidance’, após excluir a perda involuntária de aproximadamente 1,5 milhões de subscritores como resultado da nossa saída da Rússia, o crescimento ficou acima das expectativas e foi auxiliado pelo desempenho na América Latina e na Europa". 


Dentro dos subscritores premium, a receita média por utilizador atingiu os 4,38 euros, um aumento homólogo de 6%. 


As despesas operacionais do Spotify totalizaram 667 milhões de euros no primeiro trimestre, o que refletiu um aumento de 27% em termos homólogos. 

As ações do Spotify estão a cair 6,26% antes da abertura de Wall Street.


"Guidance" para segundo trimestre mantém consequências da Rússia


Concluído o encerramento dos serviços do Spotify na Rússia, a 11 de abril, o "guidance" para o próximo trimestre está "sujeito a uma incerteza substancial", diz a companhia. Os utilizadores ativos mensais deverão atingir os 428 milhões, refletindo já o encerramento das operações na Rússia. 


São antecipados 187 mlhões de utilizadores premium no segundo trimestre, sendo já assumido mais "600 mil desconexões" em abril, ainda na sequência do fecho no mercado russo. "Sem a Rússia, o ‘guidance’ reflete aproximadamente mais 6 milhões de novos subscritores no trimestre". 


As receitas estimadas são de 2,8 mil milhões de euros enquanto o serviço de streaming deverá registar um prejuízo de 197 milhões de euros.

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