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Spotify passa de prejuízos a lucros de dois milhões. Subscritores pagos continuam a crescer
O serviço de streaming de música passou de prejuízos de 20 milhões de euros no segundo trimestre do ano para lucros de dois milhões no terceiro trimestre de 2021.
O serviço de "streaming" de música sueco registou um resultado líquido de dois milhões de euros entre julho e setembro, que compara com os prejuízos de 20 milhões do trimestre anterior.
A empresa de Daniel Ek apresentou resultados esta quarta-feira, contabilizando lucros até setembro de cinco milhões de euros. Este valor compara com os 456 milhões de prejuízos registados nos nove meses de 2020.
A impulsionar a subida de receitas do serviço de "streaming" esteve o crescimento dos subscritores pagos - Premium - que passaram dos 165 milhões no segundo trimestre para 172 milhões nos três meses terminados em setembro. Estes números refletem uma subida homóloga de 19%.
Em conjunto com os utilizadores que recorrem à versão gratuita, que depende de anúncios (210 milhões de utilizadores), o Spotify contabilizou no trimestre 381 milhões de utilizadores ativos mensais (a métrica "MAU).
Os utilizadores que pagam a subscrição deste serviço renderam receitas de 2.178 milhões de euros, a "fatia de leão" dos 2.501 milhões de receitas do Spotify. As receitas dos utilizadores Premium cresceram 6% face ao trimestre anterior e 22% em termos homólogos.
A empresa refere que conquistou parcerias com empresas como a Nokia, LG, OnePlus ou a PayMaya no trimestre, através da pré-instalação da aplicação nos equipamentos destas marcas, em alguns casos com períodos de teste.
Os custos operacionais aumentaram 12% em termos homólogos para 593 milhões de euros.
No que toca ao "outlook" para o resto do ano, a empresa espera atingir entre 400 a 407 milhões de utilizadores ativos mensais e entre 177 a 181 milhões de subscritores Premium. A empresa antecipa receitas totais entre 2,54 a 2,68 mil milhões de euros.