Notícia
Sol, vento e hidrogénio levam barco "limpo" à volta do mundo
O barco, cujas adaptações custaram cinco milhões de euros, está num estaleiro de Saint-Malo, em França, e iniciará a viagem na região da Bretanha, fazendo em Paris a primeira de 101 paragens, ao longo de 50 países.
13 de Janeiro de 2017 às 15:45
O primeiro barco autos-suficiente, movido a energia limpa, vai começar na primavera uma viagem ao mundo de seis anos, no âmbito de um projecto apresentado esta semana em França.
O 'Energy Observer', uma antiga embarcação de competição, foi equipado com painéis solares, geradores eólicos e reservatórios de combustível de hidrogénio. A produção de hidrogénio será feita através do processo de electrólise (indução de energia) da água do mar.
O barco, cujas adaptações custaram cinco milhões de euros, está num estaleiro de Saint-Malo, em França, e iniciará a viagem na região da Bretanha, fazendo em Paris a primeira de 101 paragens, ao longo de 50 países.
Este ano e no próximo a embarcação passará por França e pelo Mar Mediterrâneo, seguindo em 2019 para o Norte da Europa. Em 2020 chega às Américas e em 2021 à Ásia e Oceania. O percurso terminará em 2022, com a passagem por África e Médio Oriente.
Os locais de paragem serão escolhidos de forma a sensibilizar o público para a transição energética, preservação de ecossistemas ameaçados e para a protecção do património.
"Este barco vai demonstrar que existem muitas soluções para a mudança energética", disse, citado pela agência noticiosa AP, o ambientalista francês Nicolas Hulot, que assistiu à apresentação do projecto, na sede da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), na capital francesa.
O projecto foi concebido, em 2015, pelos velejadores FredericDahirel e Victorien Erussard, juntamente com o mergulhador e realizador de documentários Jerome Delafosse.
O 'Energy Observer', uma antiga embarcação de competição, foi equipado com painéis solares, geradores eólicos e reservatórios de combustível de hidrogénio. A produção de hidrogénio será feita através do processo de electrólise (indução de energia) da água do mar.
Este ano e no próximo a embarcação passará por França e pelo Mar Mediterrâneo, seguindo em 2019 para o Norte da Europa. Em 2020 chega às Américas e em 2021 à Ásia e Oceania. O percurso terminará em 2022, com a passagem por África e Médio Oriente.
Os locais de paragem serão escolhidos de forma a sensibilizar o público para a transição energética, preservação de ecossistemas ameaçados e para a protecção do património.
"Este barco vai demonstrar que existem muitas soluções para a mudança energética", disse, citado pela agência noticiosa AP, o ambientalista francês Nicolas Hulot, que assistiu à apresentação do projecto, na sede da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), na capital francesa.
O projecto foi concebido, em 2015, pelos velejadores FredericDahirel e Victorien Erussard, juntamente com o mergulhador e realizador de documentários Jerome Delafosse.