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Samsung acaba com o Galaxy Note 7

Depois dos sucessivos problemas que o nomo modelo originou, a Samsung optou pela decisão mais radical: cancelar a produção do Galaxy Note 7 e retirar todos os aparelhos das lojas.

DR Samsung
11 de Outubro de 2016 às 10:56
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A Samsung anunciou esta terça-feira, 11 de Outubro, que optou por descontinuar de forma permanente a produção do Galaxy Note 7, o "smartphone" que tem originado uma dor de cabeça à companhia sul-coreana.

 

Ontem de manhã a empresa a suspensão temporária da produção do Note 7, ao final do dia revelou o cancelamento das vendas do aparelho e esta manhã optou pela decisão mais radical. Já não vai ser produzido mais nenhum modelo desta gama.

 

Chega assim ao fim a curta vida de um modelo que representou um verdadeiro pesadelo para a Samsung, devido aos problemas técnicos do aparelho. A empresa sul-coreana já tinha efectuado uma primeira recolha dos dispositivos que tinha vendido e ontem revelou que também os novos estavam com problemas.

 

Depois do anúncio de ontem à noite de cancelamento das vendas, as acções da Samsung reagiram em forte queda na bolsa esta terça-feira, fechando com uma queda de mais de 8%.

A Reuters revela que a maior recolha de aparelhos de sempre pode custar à Samsung até 17 mil milhões de dólares, o que equivale actualmente a 15,2 mil milhões de euros. Isto no cenário de a fabricante deixar de vender este equipamento, porque isso representaria perder vendas de cerca de 19 milhões de smartphones, que são as estimativas em torno das vendas do Galaxy Note 7. Os 17 mil milhões de dólares têm por base cálculos do Credit Suisse, citados pela agência de informação. Estes valores comparam com as estimativas iniciais de 5 mil milhões de dólares.

 

Mas o problema maior nem será os custos e as perdas de receitas, já que os analistas consideram que a sul-coreana tem capacidade para absorver este choque. O maior problema é o da reputação. "Pensamos que o incidente do Note7 pode afectar a procura por outros modelos da Samsung", sublinham analistas do Nomura numa nota, citada pela Reuters.

 

Em meados de Setembro surgiram notícias que indicavam que, no início deste ano, a empresa sul-coreana ouviu rumores que o iPhone que a Apple iria apresentar em 2016 não continha inovações de cortar a respiração. Pelo contrário. O dispositivo da empresa da maçã iria ser semelhante aos dois modelos anteriores. E aos ouvidos da liderança da Samsung isto surgiu como uma oportunidade. A sul-coreana decidiu assim acelerar o lançamento do novo "smartphone", considerando que este dispositivo iria deslumbrar os consumidores e poderia capitalizar a oportunidade, contaram fontes à Bloomberg.  


(notícia actualizada às 11:10 com mais informação)
 

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