A Plataforma de Televisão Digital Portuguesa (PTDP), consórcio liderado pela SGC de Pereira Coutinho, mantém a data de arranque do projecto para Agosto de 2002, «uma vez que não existem actualmente razões para o contrário», afirmou Miguel Martins, presidente da empresa, aos jornalistas no 11º Congresso das Comunicações.

De acordo com Miguel Martins, «a área mais crítica neste momento é do set-top box, que não está ainda finalizada pelos fornecedores, mas que todos garantem que os produtos estarão disponíveis em meados do próximo ano».

«Neste momento estamos à procura de parceiros ao nível global do projecto, que nos irão apoiar em Portugal e no estrangeiro», afirmou o responsável, tendo adiantado que já existe «um conjunto de entidades interessadas», algumas «com mais capacidades do que outras», pelo que terão ser «bem escolhidas».

Após o arranque deste projecto, «o telefone e a televisão serão os produtos com maior percentagem das receitas, e aos poucos a Internet tomará um papel mais relevante», explicou Miguel Martins.

A construção de uma rede de raiz de difusão de canais digitais da televisão digital terrestre deverá implicar ao consórcio liderado por Pereira Coutinho um investimento global de 1,99 mil milhões de euros (400 milhões de contos).