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Portuguesa Sword Health angaria investimento de 85 milhões para expandir operações e desenvolver terapias
A startup portuguesa Sword Health angariou 85 milhões de dólares numa ronda de investimento série C. O montante arrecadado vai permitir à empresa acelerar o processo de expansão e desenvolver novas terapias digitais.
É a segunda ronda de investimento que a portuguesa Sword Health consegue fechar no espaço de seis meses. Depois de, em janeiro, a empresa ter arrecadado 25 milhões de dólares numa ronda série B, a startup anuncia agora que captou um investimento de 85 milhões de dólares (cerca de 71,50 milhões de euros).
Neste caso, a empresa que alia a tecnologia à saúde levantou este montante numa ronda de financiamento série C, liderada pela General Catalyst, a mesma entidade que já investiu em empresas como a Airbnb, Stripe ou na Snap, dona da aplicação Snapchat. Além da General Catalyst, esta ronda contou com a participação da Bond, Highmark Ventures e BPEA, juntamente com os atuais investidores Khosla Ventures, Founders Fund, Transformation Capital e Green Innovations, detalha a empresa.
Combinando o valor de investimento arrecadado nestas duas ocasiões, a Sword Health conseguiu arrecadar 110 milhões de dólares (92,53 milhões de euros) este ano
A Sword Health nasceu em 2015, no Porto. O irmão de Virgílio Bento esteve envolvido num acidente e não teve possibilidade de aceder à terapia física para recuperar. Com formação na área da engenharia elétrica, Vírgilio Bento viu uma oportunidade para encontrar uma solução alternativa nesta área e desenvolveu uma solução e uma plataforma focada nas patologias músculo-esqueléticas. Nascia assim a Sword.
A startup estima que existam mais de dois mil milhões de pessoas afetadas por este tipo de patologias e dor crónica a nível global, trabalhando naquilo que defende ser o "democratizar do acesso a cuidados de saúde de qualidade". Para que tal aconteça, a startup desenvolveu uma tecnologia que junta a inteligência artificial a sensores, para que um paciente possa cumprir um plano de fisioterapia adaptado às suas necessidades, sem sair de casa.
O plano de trabalho é definido com a ajuda de uma consulta digital com um profissional, através de videochamada ou chamada de voz. O cliente recebe um kit onde estão incluídos os sensores e um tablet para poder fazer os exercícios definidos. A empresa estima que, desta forma, seja possível poupar "até 34% nos custos de saúde". Os sensores permitem verificar se os exercícios estão a ser realizados da forma correta e, em caso de necessidade, adaptar os programas. Por cá, a solução da empresa é já utilizada por algumas seguradoras de saúde, como é o caso da Médis.
O investimento arrecadado permitirá à Sword "acelerar a expansão global" e ainda "intensificar o desenvolvimento de novas terapias digitais", explica a startup.
"A Sword tem sido pioneira na reinvenção do tratamento de patologias músculo-esqueléticas", afirma Virgílio Bento, CEO e fundador da Sword Health. "Com um crescimento de 600% ao ano, somos neste momento uma das startups com maior crescimento nos Estados Unidos. Este financiamento irá permitir acelerar a expansão global da nossa solução a partir dos três continentes onde operamos atualmente", explica o responsável.
No mercado dos Estados Unidos, a empresa viu o número de pacientes em tratamento aumentar "mais de 1000% no período de um ano", situação que fez com que fosse "registado um crescimento de 600% das suas receitas no período de um ano". Neste caso, a pandemia teve um impacto significativo na base de crescimento de pacientes em tratamento.
Delian Asparuhov, principal da Founders Fund, uma das investidoras da empresa, ressalva que "é impressionante ver o crescimento do Sword durante a pandemia", principalmente no mercado dos EUA, onde os cuidados de saúde têm elevados custos associados. "Atualmente, faz parte do 1% de startups com um crescimento mais acelerado nos Estados Unidos, com um mercado enorme ainda totalmente inexplorado. A Sword está posicionada para ser uma das empresas de saúde mais importantes do mundo nos próximos cinco anos", avança.
"O tratamento de patologias músculo-esqueléticas representa, só para o sistema de saúde dos Estados Unidos, um custo superior a 300 mil milhões de dólares por ano. A Sword Health estabeleceu um novo standard para o tratamento de patologias músculo-esqueléticas através da sua tecnologia pioneira que combina AI com sensores de última geração", salienta Chris Bischoff, managing director da General Catalyst, que liderou a ronda de investimento mais recente. "Estamos impressionados com o desempenho da Sword Health e entusiasmados em sermos parceiros do Virgílio e da sua equipa para potenciar o impacto em 2 mil milhões de pacientes em todo o mundo, ajudando a resolver um dos problemas mais importantes e urgentes nos cuidados de saúde em todo o mundo."
A plataforma da Sword Health permite assegurar os tratamentos de várias áreas do corpo, como o pescoço, costas ou joelhos. A solução da empresa portuense é utilizada por empresas como a retalhista de desporto Foot Locker ou a companhia de seguros Generali.
A empresa tem operações na Europa, Estados Unidos e Austrália.
Neste caso, a empresa que alia a tecnologia à saúde levantou este montante numa ronda de financiamento série C, liderada pela General Catalyst, a mesma entidade que já investiu em empresas como a Airbnb, Stripe ou na Snap, dona da aplicação Snapchat. Além da General Catalyst, esta ronda contou com a participação da Bond, Highmark Ventures e BPEA, juntamente com os atuais investidores Khosla Ventures, Founders Fund, Transformation Capital e Green Innovations, detalha a empresa.
A Sword Health nasceu em 2015, no Porto. O irmão de Virgílio Bento esteve envolvido num acidente e não teve possibilidade de aceder à terapia física para recuperar. Com formação na área da engenharia elétrica, Vírgilio Bento viu uma oportunidade para encontrar uma solução alternativa nesta área e desenvolveu uma solução e uma plataforma focada nas patologias músculo-esqueléticas. Nascia assim a Sword.
A startup estima que existam mais de dois mil milhões de pessoas afetadas por este tipo de patologias e dor crónica a nível global, trabalhando naquilo que defende ser o "democratizar do acesso a cuidados de saúde de qualidade". Para que tal aconteça, a startup desenvolveu uma tecnologia que junta a inteligência artificial a sensores, para que um paciente possa cumprir um plano de fisioterapia adaptado às suas necessidades, sem sair de casa.
O plano de trabalho é definido com a ajuda de uma consulta digital com um profissional, através de videochamada ou chamada de voz. O cliente recebe um kit onde estão incluídos os sensores e um tablet para poder fazer os exercícios definidos. A empresa estima que, desta forma, seja possível poupar "até 34% nos custos de saúde". Os sensores permitem verificar se os exercícios estão a ser realizados da forma correta e, em caso de necessidade, adaptar os programas. Por cá, a solução da empresa é já utilizada por algumas seguradoras de saúde, como é o caso da Médis.
O investimento arrecadado permitirá à Sword "acelerar a expansão global" e ainda "intensificar o desenvolvimento de novas terapias digitais", explica a startup.
"A Sword tem sido pioneira na reinvenção do tratamento de patologias músculo-esqueléticas", afirma Virgílio Bento, CEO e fundador da Sword Health. "Com um crescimento de 600% ao ano, somos neste momento uma das startups com maior crescimento nos Estados Unidos. Este financiamento irá permitir acelerar a expansão global da nossa solução a partir dos três continentes onde operamos atualmente", explica o responsável.
No mercado dos Estados Unidos, a empresa viu o número de pacientes em tratamento aumentar "mais de 1000% no período de um ano", situação que fez com que fosse "registado um crescimento de 600% das suas receitas no período de um ano". Neste caso, a pandemia teve um impacto significativo na base de crescimento de pacientes em tratamento.
Delian Asparuhov, principal da Founders Fund, uma das investidoras da empresa, ressalva que "é impressionante ver o crescimento do Sword durante a pandemia", principalmente no mercado dos EUA, onde os cuidados de saúde têm elevados custos associados. "Atualmente, faz parte do 1% de startups com um crescimento mais acelerado nos Estados Unidos, com um mercado enorme ainda totalmente inexplorado. A Sword está posicionada para ser uma das empresas de saúde mais importantes do mundo nos próximos cinco anos", avança.
"O tratamento de patologias músculo-esqueléticas representa, só para o sistema de saúde dos Estados Unidos, um custo superior a 300 mil milhões de dólares por ano. A Sword Health estabeleceu um novo standard para o tratamento de patologias músculo-esqueléticas através da sua tecnologia pioneira que combina AI com sensores de última geração", salienta Chris Bischoff, managing director da General Catalyst, que liderou a ronda de investimento mais recente. "Estamos impressionados com o desempenho da Sword Health e entusiasmados em sermos parceiros do Virgílio e da sua equipa para potenciar o impacto em 2 mil milhões de pacientes em todo o mundo, ajudando a resolver um dos problemas mais importantes e urgentes nos cuidados de saúde em todo o mundo."
A plataforma da Sword Health permite assegurar os tratamentos de várias áreas do corpo, como o pescoço, costas ou joelhos. A solução da empresa portuense é utilizada por empresas como a retalhista de desporto Foot Locker ou a companhia de seguros Generali.
A empresa tem operações na Europa, Estados Unidos e Austrália.