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Pioneer deve manter actividade em Portugal

As actividades do grupo japonês Pioneer em Portugal devem manter-se apesar do anúncio da empresa de despedimento de 10 mil pessoas em todo o mundo, disse hoje o responsável da empresa em Lisboa, Carlos Valente.

12 de Fevereiro de 2009 às 15:38
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As actividades do grupo japonês Pioneer em Portugal devem manter-se apesar do anúncio da empresa de despedimento de 10 mil pessoas em todo o mundo, disse hoje o responsável da empresa em Lisboa, Carlos Valente.

Carlos Valente explicou que existem duas estruturas em Portugal - a fábrica no Seixal e área comercial em Lisboa - e que são autónomas pelo que responde apenas pela área comercial em Lisboa, que emprega 19 pessoas.

"São duas Pioneers: uma é fabril outra é comercial. Somos estruturas autónomas e o que posso adiantar é que em termos comerciais tudo vai continuar como estava ontem [quarta-feira]", afirmou.

A unidade fabril da Pioneer no Seixal emprega 200 trabalhadores na produção de rádios para automóveis.

Sobre esta estrutura, Carlos Valente explicou que as informações que teve agora apontam para a manutenção da fábrica.

Carlos Valente explicou que o anúncio do presidente do grupo no Japão tem a ver com o abandono da comercialização e produção de écrans em Março de 2010.

"O que foi apresentado foram os resultados do terceiro trimestre e foi apresentado que implicará dez mil postos de trabalho incluindo nove fábricas das 30 que temos. O que podemos antever é que estarão relacionadas com a área de televisões e não de car áudio que é uma área que se pretende reforçar".

Ao mesmo tempo, a Pioneer pretende reforçar o negócio na linha de carros para automóveis (o ramo de actividade da fábrica de Seixal) e a continuação na área de design e desenvolvimento dos outros produtos para Djs, VJs e também de apoio na linha áudio para casa.

"Tudo indica que haverá a manutenção da operação em Portugal e a fábrica da Pioneer é a única existente na Europa. Em princípio existe a perspectiva de manutenção do negócio em Portugal", disse.

Na área comercial, a facturação até final do ano fiscal é de 20 milhões de euros.

"Em Portugal, nós ( na área comercial) iniciámos um processo de modernização da empresa desde de 2006 e não podemos dizer que fomos afectados pela crise porque temos estado a crescer em 2007 e 2008. Na área comercial posso adiantar que estamos sólidos. Já na área fabril eu não tenho esta informação", acrescentou.

O grupo japonês Pioneer anunciou hoje que vai suprimir 10.000 empregos em todo o mundo e transformar-se em empresa de produtos electrónicos para automóvel, fechando sectores inteiros de actividade.

O grupo anunciou igualmente que prevê uma perda líquida recorde de 130.000 milhões de ienes (1.100 milhões de euros) no exercício de 2008-2009, que termina em Março. "A Pioneer tem sido afectada por mudanças radicais na situação económica desde o Outono de 2008", explicou o grupo em comunicado, informando que, em Março de 2010, se retirará do mercado dos televisores.

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