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O jantar mistério do presidente da Apple com o da Google

Uma fotografia de Tim Cook com Sundar Pichai está a correr o mundo. Jantaram juntos e isso está a motivar muita curiosidade no mundo tecnológico.

Tim Cook a criar uma nova Apple: Acabou 2016 como o 11.º CEO do mundo em valor criado para os accionistas. O ano marca a tentativa do sucessor de Steve Jobs de deixar a sua marca na Apple. Apesar de o foco continuar nos aparelhos - foi lançado o iPhone 7 e o novo MacBook Pro -, a Apple já aposta a sério nos conteúdos (é a segunda maior fonte das suas receitas, que caíram pela primeira vez desde 2001) e aventura-se em áreas como o automóvel e a saúde. Pelo meio, a guerra política devido aos impostos - Bruxelas determinou que a Apple devolvesse à Irlanda 13 mil milhões de euros - continua a dar-lhe dores de cabeça.
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Negócios 12 de Março de 2017 às 21:49
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Uma fotografia está a suscitar grandes especulações nos meios tecnológicos. O presidente da Apple, Tim Cook, e o da Google, Sundar Pichai, foram apanhados numa fotografia a jantarem num restaurante vietnamita em Palo Alto, Califórnia, chamado Tamarine.


Várias publicações internacionais, como a Business Insider, Fortune e CNBC publicaram textos tentando adivinhar os temas da conversa, mas não foram bem sucedidas nas tentativas de comentários oficiais por parte das duas empresas.


Tudo começou quando, segundo conta a CNBC, Steve Sims, fundador do serviço de concierge (assistência personalizada) Bluefish, estava a receber um cliente empresarial no restaurante. Viu os dois executivos das tecnológicas por volta das nove da noite na Califórnia e fotografou-os. Publicou a foto na sua conta do Instagram com a legenda: "sabemos que um restaurante é bom quando Tim Cook e Sundar Pichai estão no mesmo local".


A CNBC acrescenta que Sims não ouviu a conversa que os dois estavam a ter. As publicações que reproduzem a foto e falam do encontro não questionam a sua veracidade.


Ter os dois presidentes das gigantes tecnológicas à mesma mesa fez, no entanto, iniciar-se conversas sobre o que estariam a discutir. As duas empresas, que têm uma capitalização bolsista conjunta de 1,5 biliões de dólares, são rivais no mercado, nomeadamente com a concorrência entre o Android e o iOS, mas têm, nos últimos tempos, partilhado causas comuns.


A Google apoiou a Apple no litígio com o FBI que no ano passado a obrigou a desbloquear o telemóvel de um terrorista, e também recentemente tiveram a mesma posição sobre a política de imigração de Trump – ambas foram signatárias de um depoimento que condenam a política de Trump de limitar a entrada de imigrantes de sete países nos EUA - ou sobre as mais recentes revelações da Wikileaks que diz ter documentos que provam o acesso a informação pessoal através de telemóveis e televisões. A CIA conseguiria, segundo revelações da Wikileaks, ouvir conversas através dos microfones incorporados nos equipamentos. A Apple declarou que trabalha constantemente para aumentar a segurança dos iPhones e que muitas das vulnerabilidades identificadas nos documentos já foram resolvidas na última versão do sistema operativo iOS. Também a Google diz que já resolveu muitos dos problemas identificados na documentação divulgada.

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