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Novabase propõe dividendo de 85 cêntimos após lucros aumentarem mais de quatro vezes
Em comunicado enviado à CMVM, a tecnológica informa ter fechado o exercício financeiro do ano passado com um lucro de 20,4 milhões de euros, acrescentando ainda que irá propor uma remuneração de 85 cêntimos por ação relativa a 2019.
A Novabase registou lucros de 20,4 milhões de euros em 2019, segundo reportou a empresa, esta quinta-feira, 20 de fevereiro, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Numa outra nota enviada ao regulador dos mercados, a tecnológica revela que vai propor o pagamento de uma remuneração acionista de 85 cêntimos relativa ao exercício financeiro do ano passado.
De acordo com a companhia, o lucro obtido em 2019 é o maior já alcançado pela empresa, que beneficiou da mais-valia conseguida com a venda do negócio GTE (Governo, Transportes e Energia) aos franceses da Vinci, por 36 milhões de euros.
O resultado referente ao ano passado compara com o lucro de 4,74 milhões de euros alcançado em 2018 e representa uma melhoria de 330,7%, ou seja um aumento superior a quatro vezes.
Em termos de EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), a empresa portuguesa anunciou um aumento homólogo de 7,8% para os 9,4 milhões de euros no mesmo período. No volume de negócios também se verificou um aumento para 120,3 milhões de euros em 2019, face aos 110 milhões de euros registados no mesmo período do ano anterior.
João Nuno Bento, CEO da Novabase, considerou que 2019 "foi um ano notável para a Novabase" e que para além da divulgação dos resultados foi aprovado "um novo Update Estratégico, estabelecendo as condições para a execução de
um plano claro e cativante de criação de valor".
No que diz respeito ao dividendo de 85 cêntimos que será proposto aos acionistas, a empresa liderada por João Nuno Bento salienta que este valor permitirá à companhia cumprir o "compromisso" assumido em 25 de julho de 2019 quando divulgou uma atualização do plano estratégico da cotada que passa por assegurar o pagamento de um total de 1,5 euros por ação ao longo do período compreendido entre 2019 e 2023.