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Nova Iorque troca cabines telefónicas por quiosques "wi-fi"

A cidade de Nova Iorque vai ter quiosques de internet "wi-fi" nas ruas a partir desta terça-feira, 5 de Janeiro. O projecto chama-se "LinkNYC" e o objectivo é dar internet grátis aos cinco bairros da cidade.

Brendan McDermid/Reuters
05 de Janeiro de 2016 às 14:11
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Nova Iorque vai ter, para já, dois quiosques "wi-fi" que vão dar acesso gratuito a internet 20 vezes mais rápida que a maioria dos serviços da cidade, escreve esta terça-feira, 5 de Janeiro, o Financial Times.

 

Este projecto é da autoria da CityBridge, um consórcio de várias empresas que inclui a Qualcomm e a Intersection, subsidiária da Google, que quer tornar Nova Iorque na cidade com a maior e mais rápida rede de internet municipal do mundo e mudar o mercado das telecomunicações dos Estados Unidos da América.

  

O LinkNYC vai proporcionar conexões de um gigabit por segundo (1 gbps) em cerca de 7.500 locais da cidade onde outrora estavam instaladas cabines telefónicas. Para já, o projecto avança com duas estações de internet na Terceira Avenida, em Nova Iorque.

 

Estas estações "wi-fi" de mais de dois metros de altura vão ainda incluir um telemóvel mãos-livres, um "tablet" Android para pesquisas e dois ecrãs digitais utilizados para a projecção de anúncios, que vão financiar o serviço.

 

Os nova-iorquinos vão poder começar a testar este serviço no fim deste mês e o LinkNYC prevê a instalação de mais 500 postos de internet até Julho espalhados por todos os cinco bairros da cidade.

 

Este projecto é visto como a tentativa da Google para reformular o mercado das telecomunicações norte-americanas e surge após a empresa avançar com a instalação de redes de fibra óptica em várias cidades norte-americanas, como Kansas e Austin, e iniciar o seu serviço de telemóveis, o Project Fi.

 

O custo do projecto, segundo o Financial Times, vai ser de cerca de 200 milhões de dólares (185 milhões de euros) e é esperado que esteja totalmente concluído dentro de oito anos. O plano é gerar receitas vendendo a publicidade que será exibida nos ecrãs dos quiosques.

 

Os investidores vão pagar à cidade de Nova Iorque, onde uma em cada quatro famílias não tem ligação à internet, 500 milhões de dólares ou metade das suas receitas (o valor que for mais alto) no fim dos 12 anos de contrato.

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