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Nokia apresenta o seu primeiro “tablet” e dois “phablets”
A Nokia apresentou, esta terça-feira, novos telemóveis de maior dimensão, chamados de “phablets”, e o seu primeiro “tablet”.
A Nokia apresentou, em Abu Dhabi, seis dispositivos, entre os quais o primeiro “tablet” e dois telemóveis de maior dimensão, chamados de “phablets”, para tentar competir com a Samsung.
O “phablet” Lumia 1520 tem um ecrã HD de 6 polegadas e uma câmara fotográfica de 20 megapixéis. Este equipamento conta com uma RAM de 2 GB, e, de acordo com o “Guardian”, permitirá usar aplicações e jogos ao mesmo tempo.
A bateria pode ser carregada através de “wireless” e foi desenvolvida para durar até nove horas a visualizar vídeos ou 29 dias em “standby”.
O Lumia 1520 terá ainda uma capacidade de armazenamento de 32 GB, acrescida de um cartão micro SD com capacidade de até 64 GB.
Segundo o “Wall Street Journal” este equipamento deverá chegar ao mercado a custar cerca de 749 dólares.
Já o Lumia 1320 é um “phablet” com a mesma dimensão, mas com características menos avançadas, nomeadamente, a câmara fotográfica que tem menos megapixéis. Mas este equipamento deverá custar metade do 1520, segundo o WSJ, que salienta que deverá ser mais direccionado para os mercados emergentes, incluindo Vietname, China e Índia.
O lançamento destes “gadgets” surge quase um mês depois da Samsung apresentar o Galaxy Note 3. O Samsung Galaxy Note 3 tem um ecrã Super AMOLED Full HD mais largo (5,7polegadas), mas o dispositivo é mais fino (8,3mm) e mais leve (168g).
Além dos “phablets” a Nokia apresentou ainda o seu primeiro “tablet”, o Lumia 2520, com um ecrã de 10,1 polegadas e um peso de 615 gramas. Este dispositivo tem uma RAM de 2 GB e também deverá permitir a utilização de aplicações e jogos em simultâneo. Há a versão de 32 GB e de 64 GB de armazenamento e a possibilidade de ter um cartão micro SD com uma capacidade adicional de 64 GB.
Este “tablet” terá a possibilidade de ter um cartão 4G e a bateria terá uma capacidade de duração de 10 horas.
Estas apresentações surgem ainda cerca de um mês e meio depois de a Microsoft ter acordado a compra da unidade de fabrico de telemóveis da Nokia por 5,44 mil milhões de euros, num negócio que deverá estar concluído no início de 2014.