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Netflix supera estimativas com 5,9 milhões de novos subscritores no segundo trimestre

No total, a gigante do streaming fechou o trimestre em causa com 238,4 milhões de subscritores, mais 8% do que no mesmo período do ano anterior. Já as receitas cresceram 2,7% para os 8,19 mil milhões de dólares.

Reuters
19 de Julho de 2023 às 22:02
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A Netflix adicionou 5,9 milhões de subscritores no segundo trimestre do ano, divulgou esta quarta-feira a empresa. Os números superam em muito as estimativas dos analistas, que apontavam para 2,07 milhões, e, segundo a Bloomberg, assinala o melhor segundo trimestre da tecnológica em três anos. 

No total, a gigante do streaming fechou o trimestre em causa com 238,4 milhões de subscritores, mais 8% do que no mesmo período do ano anterior.

Em termos de receitas, a empresa viu um aumento de 2,7% para os 8,19 mil milhões de dólares - ligeiramente abaixo dos 8,3 mil milhões esperados pelos analistas ouvidos pela Bloomberg. Na base deste crescimento, justifica a Netflix, esteve, sobretudo, a decisão de começar a cobrar por contas partilhadas.

O lucro por ação foi de 3,29 dólares no trimestre que terminou a 30 de junho, valor que compara com os 2,88 dólares registados no trimestre anterior. 

E as perspetivas é de que este crescimento se acentue. "Esperamos que o crescimento das receitas acelere na segunda metade do ano, à medida que começamos a ver os benefícios totais do pagamento pela partilha de contas, assim como o crescimento contínuo no nosso plano de anúncios", refere a empresa. Para o próximo trimestre, a plataforma de streaming prevê atingir receitas de 8,52 mil milhões.

"Além de providenciarmos uma melhor experiência, temos trabalhado no sentido de melhorar a nossa monetização através de iniciativas como a partilha de contas paga e publicidade. Isto irá permitir-nos gerar mais receitas, que podemos reinvestir para tornar a Netflix ainda melhor para os nossos clientes", acrescenta a empresa na carta dirigida aos acionistas.

A Netflix anunciou o fim das contas partilhadas em mais de 100 países - incluindo Portugal - em maio deste ano. Desde então, cada conta só pode ser usada num agregado familiar, sendo que, caso queiram adicionar mais um membro, os utilizadores têm de pagar uma taxa adicional.

Esta decisão gerou alguma controvérsia entre os utilizadores, deixando dúvidas sobre qual seria o impacto que teria na empresa.

"Apesar de o [negócio] de streaming ser extremamente competitivo, mostramos que com uma forte execuçõa e foco, pode ser um ótimo negócio", disse, na mesma carta.


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