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Minhota SilicoLife na lista das mais promissoras na bioeconomia
A start-up de biotecnologia, que trabalha para a produção de compostos de interesse industrial, é a 15.ª empresa emergente que mais entusiasma os especialistas desta área.
A start-up portuguesa SilicoLife somou uma nova distinção a nível mundial. Desta vez, a empresa criada por ex-alunos em Bioinformática e professores de Informática e Engenharia Biológica da Universidade Minho surge classificada como a 15.ª mais promissora no ramo da bioeconomia.
No ranking elaborado pelas reputadas publicações especializadas "The Digest" e "Nuu", este projecto fundado em 2010 – conta com cerca de 15 colaboradores a tempo inteiro – é o único de origem portuguesa. A lista é dominada por três dezenas de empresas norte-americanas e apenas inclui outras representantes do Brasil, Canadá, Holanda, França, Austrália, Suíça e Reino Unido.
Manipular geneticamente no computador bactérias e outros microrganismos, usando estes compostos biológicos em processos industriais que normalmente são feitos recorrendo a químicos. Em resumo, é isto que faz a SilocoLife, instalada em Braga e 100% exportadora, que tem Simão Soares como director-geral.
Com clientes e parceiros em que se incluem líderes mundiais nos sectores da química, agricultura, polímeros, biologia sintética, energia e transportes, o gestor frisou, citado numa nota de imprensa, que "estar no principal ranking de jovens empresas na bioeconomia e biotecnologia industrial é o reconhecimento da comunidade internacional em relação à qualidade e ao ‘know-how’ do trabalho" que desenvolvem.
Nos últimos anos, esta "spin-off" do programa MIT-Portugal tem estado nos radares internacionais. Em 2013 foi escolhida como "start-up da semana" pela revista de tecnologia inglesa Wired e, em meados de 2015, foi citada num relatório sobre inovação colaborativa publicado pelo Fórum Económico Mundial, que destacava o trabalho feito com a gigante norte-americana Invista, a maior produtora de fibras do mundo, que detém marcas como a Lycra.