A bolsa de Lisboa arrancou em terreno positivo, em linha com as restantes praças europeias, numa semana de montanha russa para as bolsas mundiais. Depois de ter registado perdas de quase 6% na segunda-feira, com a pior sessão desde o início da pandemia, a praça nacional parte para a última negociação da semana a valorizar 0,94% para 6.465,01 pontos, numa altura de pausa das tarifas norte-americanas para a generalidade dos países, com exceção da China.

Nenhuma das 15 cotadas negoceia com perdas, com a EDP, uma das empresas mais castigadas desde a eleição de Donald Trump, a liderar ganhos. A Renováveis subia 3,24% para 7,35 euros na abertura e a casa-mãe avançava 2,41% para 3,016 euros, depois de 99,8% dos acionistas terem aprovado, durante a assembleia-geral, um voto de louvor e confiança à comissão executiva liderada por Miguel Stilwell. Os acionistas da EDP aprovaram ainda a distribuição de dividendos relativos, num total de 836,8 milhões de euros.

Entre os pesos-pesados avança também o BCP, 0,89% para 0,5182 euros, acompanhando o setor da banca europeu, um dos mais penalizados no início da semana mas que tem, entretanto, recuperado. A Jerónimo Martins também subia 0,60% para 20 euros e a Galp ganhava 0,16% para 12,735 euros, numa altura em que o petróleo valoriza, mas se preparara para fechar a semana com perdas.

Entre as maiores valorizações está ainda a Mota-Engil, com uma subida de 1,27%, animada pela melhoria das perspetivas do setor da construção, bastante exposto ao "outlook" económico. A Nos avançava 0,85%, no dia em que se realiza a assembleia-geral de acionistas, onde deverá ser votada a saída do diretor financeiro, José Koch Ferreira.

Ainda em alta estavam a Corticeira Amorim (+0,41%), a Sonae (+0,40%), a Semapa (+0,33%), a Altri (+0,32%), os CTT (+0,30%). Navigator, REN e Ibersol mantinham-se inalteradas.

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