A Microsoft e o Departamento de Justiça americano poderão celebrar um acordo que visa dar uma maior liberdade de acção aos produtores de computadores, sem o consentimento dos dezoito Estados americanos envolvidos no caso.

O acordo, em negociação há três anos, irá permitir que os produtores de computadores possam promover programas de «software» competitivos, continuando a ter como base o sistema operativo Windows, segundo uma agência noticiosa internacional.

Os dezoito estados envolvidos não pretendem assinar o acordo sem antes estudar melhor o caso, com o intuito de não permitir que a Microsoft continue a proteger o seu sistema operativo.

As associações que representam os concorrentes da Microsoft manifestaram-se críticas em relação à prestação do Departamento de Justiça americano, que «está a desperdiçar uma das maiores vitórias do Governo em casos de monopólio», revela a mesma fonte.

A empresa liderada por Bill Gates [MSFT] divulgou que continuará esta batalha judicial, enquanto os Estados em questão «tenham menor prestígio político e recursos financeiros mais fracos do que o Departamento de Justiça».

A Microsoft fechou ontem nos 61,74 dólares, a subir 6,79%.