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Microsoft vai continuar a fornecer apoio tecnológico à Ucrânia em 2023

Gigante tecnológica vai prolongar o apoio ao país durante todo o ano de 2023. No total, o apoio prestado pela Microsoft à Ucrânia desde fevereiro supera os 400 milhoes de dólares.

José Sena Goulão
03 de Novembro de 2022 às 10:52
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A Microsoft vai prolongar durante todo o ano de 2023 o apoio tecnológico grátis que tem fornecido à Ucrânia, anunciou o presidente do grupo, Brad Smith, durante uma conferência de imprensa conjunta com o vice-primeiro-ministro ucraniano, Mykhailo Fedorov, na Web Summit, em Lisboa.

O responsável pela gigante tecnológica apontou que esta guerra, que começou em fevereiro de 2022, representa um "novo tipo de guerra", onde a tecnologia tem um papel relevante. 

Por isso mesmo, a Microsoft decidiu prolongar o apoio tecnológico, que permite ao governo e às organizações "continuarem a operar os seus serviços e servir os cidadãos através da cloud da Microsoft", num investimento que ascenderá a 100 milhões de dólares. No total, com este novo compromisso, o apoio prestado pela Microsoft à Ucrânia desde fevereiro supera os 400 milhões de dólares.

O vice-primeiro-ministro ucraniano agradeceu o contributo da empresa tecnológica e realçou que a tecnologia "tem sido essencial para a operação em campo", numa guerra que tem uma forte componente digital.

"Os primeiros misseis lançados foram em direção a centros de dados", mencionou o responsável político, acrescentando que o estado ucraniano continua a trabalhar para lançar novos serviços digitais que ajudem os cidadãos.

"Emergiu uma ciberguerra com a invasão russa, vimos ciberataques contra organizações humanitárias", acrescentou o presidente da Microsoft, assinalando o avanço da Ucrânia em termos de inovação, para a qual, considerou, "empresas como a Microsoft têm sido indispensáveis".

Brad Smith assinalou ainda que prova desta evolução é o facto de não terem existido muitos ciberataque bem sucedidos. "Isso demonstra a capacidade de identificar e travar ciberataques. Tudo isto deve dar-nos confiança", disse.
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