Notícia
Vice primeiro-ministro ucraniano pede ajuda para travar "guerra de máquinas"
Mykhailo Fedorov apelou às empresas na Web Summit que contribuam com soluções tecnológicas para o combate às tropas russas.
"Nos próximos 15 minutos vou mostrar-vos como podem ser parte da vitória da Ucrânia." Foi desta forma que o vice-primeiro-ministro ucraniano, Mykhailo Fedorov, deu início ao painel "Construir uma Ucrânia melhor", onde apelou aos participantes da cimeira tecnológica que contribuam com soluções que ajudem no combate à Rússia.
"Esta guerra é diferente, esta guerra é tecnologicamente a mais avançada de toda a história", realçando a tecnologia não só é importante no campo de batalha, mas também ajuda a salvar vidas e mantém a economia a funcionar.
O governante elencou algumas das tecnologias que o país tem usado e quais os objetivos para o futuro.
"A inteligência artificial tem-nos ajudado a identificar soldados russos, independentemente de onde estão escondidos, assim como a identificar a localização de certas armas", apontou, referindo que, apesar de terem desenvolvidas as suas próprias soluções de IT, a Ucrânia não está a utilizar a capacidade máxima que a IA fornece.
A comunicação foi outro dos pontos mencionados, com o vice-primeiro-ministro a relembrar que, após a destruição das redes de comunicação no país, a "tecnologia da Starlink mudou esta guerra", referindo o sistema de satélites de Elon Musk.
"Também usamos comunicações em campo, como os drones, mas estamos interessados em todos projetos relacionados com comunicações". "Precisamos de projetos que possam fornecer uma conexão estável nas situações mais criticas, contactem-nos se tiverem ideias", apelou.
"Precisamos também das melhores soluções de cibersegurança para as nossas infraestruturas", continuou, admitindo que todos os dias são travados ciberataques. Algo que só foi possível devido ao "exército informático" que o país construiu.
Mykhailo Fedorov assinalou ainda que a grande prioridade do país são veículos subaquáticos, que possam proteger o mar negro "de atos de terrorismo". Por isso, "precisamos de engenheiros e produtos na área da robótica e UAVS".
Para concluir, o governante assinalou ainda a necessidade de de tecnologias que permitam "gerar, poupar e fornecer eletricidade e aquecimento", uma vez que milhões de pessoas se arriscam a passar o inverno sem luz e água, após o ataque das tropas russas à infraestrutura de eletricidade ucraniana.
O líder ucraniano terminou o painel dizendo que esta "é uma guerra de máquinas". "Têm um hipótese única de salvar vidas. Sei que há empresas que nos podem ajudar. O futuro pertence à tecnologia, pertence-vos", reiterou, recebendo um ovação por parte da plateia.
"Esta guerra é diferente, esta guerra é tecnologicamente a mais avançada de toda a história", realçando a tecnologia não só é importante no campo de batalha, mas também ajuda a salvar vidas e mantém a economia a funcionar.
"A inteligência artificial tem-nos ajudado a identificar soldados russos, independentemente de onde estão escondidos, assim como a identificar a localização de certas armas", apontou, referindo que, apesar de terem desenvolvidas as suas próprias soluções de IT, a Ucrânia não está a utilizar a capacidade máxima que a IA fornece.
A comunicação foi outro dos pontos mencionados, com o vice-primeiro-ministro a relembrar que, após a destruição das redes de comunicação no país, a "tecnologia da Starlink mudou esta guerra", referindo o sistema de satélites de Elon Musk.
"Também usamos comunicações em campo, como os drones, mas estamos interessados em todos projetos relacionados com comunicações". "Precisamos de projetos que possam fornecer uma conexão estável nas situações mais criticas, contactem-nos se tiverem ideias", apelou.
"Precisamos também das melhores soluções de cibersegurança para as nossas infraestruturas", continuou, admitindo que todos os dias são travados ciberataques. Algo que só foi possível devido ao "exército informático" que o país construiu.
Mykhailo Fedorov assinalou ainda que a grande prioridade do país são veículos subaquáticos, que possam proteger o mar negro "de atos de terrorismo". Por isso, "precisamos de engenheiros e produtos na área da robótica e UAVS".
Para concluir, o governante assinalou ainda a necessidade de de tecnologias que permitam "gerar, poupar e fornecer eletricidade e aquecimento", uma vez que milhões de pessoas se arriscam a passar o inverno sem luz e água, após o ataque das tropas russas à infraestrutura de eletricidade ucraniana.
O líder ucraniano terminou o painel dizendo que esta "é uma guerra de máquinas". "Têm um hipótese única de salvar vidas. Sei que há empresas que nos podem ajudar. O futuro pertence à tecnologia, pertence-vos", reiterou, recebendo um ovação por parte da plateia.