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Microsoft tem 200 vagas abertas e está “a estudar localizações” para novo escritório em Portugal

Paula Panarra, a líder da Microsoft no país, refere que a empresa “está a estudar localizações” para um novo escritório no país, fora da capital, que se poderá juntar aos escritórios do Parque das Nações e das Amoreiras.

A Microsoft Portugal, liderada por Paula Panarra, fez webinars com cinco a seis mil pessoas.
Pedro Catarino
21 de Setembro de 2021 às 12:11
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A meta da Microsoft para o número de trabalhadores no mercado português vai ser revista em alta. Segundo a líder da subsidiária em Portugal, a tecnológica conta já com 1.400 trabalhadores no país e está a contratar: tem mais de 200 vagas abertas.

De acordo com os números avançados esta terça-feira num encontro virtual com a imprensa, a tecnológica tem atualmente 218 vagas em aberto para diversas funções ligadas a tecnologia, o que deixa o objetivo de trabalhadores mais próximo de alcançar. "Estamos em setembro de 2021 e já temos 1.400 [pessoas]. Vamos ultrapassar os 1.500 e não precisamos de esperar até 2022", refere Paula Panarra, a diretora-geral da Microsoft Portugal, apontando para as metas anteriormente definidas.

Relativamente às vagas em aberto, a tecnológica refere que se trata de um leque "diverso" de ofertas, para posições em diferentes pontos da carreira e áreas de atividade.

A responsável garante que os desafios ligados à contratação no panorama tecnológico continuam a fazer sentir-se, notando que o "talento tecnológico é escasso". A empresa tem vindo a recrutar no estrangeiro para a operação portuguesa, indicando que hoje em dia "20% dos trabalhadores" da tecnológica no país são já internacionais, que escolheram Portugal para viver e trabalhar.

Tecnológica "a estudar localizações" para novo escritório
Paula Panarra levanta a "ponta do véu" sobre a possibilidade de um novo escritório em Portugal, além dos dois atuais pontos em Lisboa, no Parque das Nações e nas Amoreiras.

Questionada sobre possíveis indicações de datas, localizações ou mesmo sobre investimento, a diretora-geral da Microsoft Portugal sublinha que essas informações serão conhecidas a seu tempo, reforçando que "estamos a falar de um estudo que vamos iniciar".

Por enquanto, trata-se de um projeto "sem data" para conclusão e ainda "sem dimensão", mas Paula Panarra garante que este novo escritório está a ser pensado "para dar resposta às necessidades conforme forem evoluindo". Mais uma vez, a garantia de que a tecnológica norte-americana quer continuar a investir no mercado português foi um dos pontos de destaque.

Panarra explica que a empresa "está a estudar localizações" para este escritório, acreditando que poderá ser uma altura para "abrir o leque de possibilidades", indo além dos grandes centros urbanos.

"Há vários fatores que vamos analisar nesse estudo [sobre o escritório]. Quando chegar à altura da decisão sobre o escritório falaremos", remata Paula Panarra.

Regresso aos escritórios em modo de "soft opening"
Num momento em que o teletrabalho já não é obrigatório, várias empresas em Portugal estão já em modo de regresso ao escritório - ainda que os regimes vão variando de empresa para empresa.

Os trabalhadores da Microsoft Portugal estão também a regressar aos escritórios, num modelo de "soft opening". "Desde esta semana que começámos o processo de soft opening. O trabalho remoto é ainda o recomendado, mas abrimos a possibilidade a quem entender que quer ir ao escritório", explica a diretora-geral da Microsoft Portugal.

A empresa indica que adotou medidas adequadas ao contexto de pandemia para quem vai ao escritório, frisando que a flexibilidade continua a ser palavra de ordem. No futuro, conforme já tinha sido anunciado pela empresa, a Microsoft vai implementar o trabalho remoto de 50% como standard para todos os colaboradores.

No tema da vacinação dos trabalhadores, Paula Panarra frisa que a empresa escolhe reger-se pelas regras do país onde está a operar. "Não vamos exigir certificado de vacinação. A primeira coisa que fazemos é seguir as diretrizes do país", indica a responsável da tecnológica, notando que a vacinação contra a covid-19 não tem um carácter de obrigatoriedade em Portugal.
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