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Meta contraria notícia de que terá parado projeto de sistema operativo para realidade virtual e aumentada

A dona do Facebook, agora com o nome Meta, contraria a informação avançada pelo site The Information, que reportou que a empresa teria parado os esforços que estavam a decorrer para desenvolver um novo sistema operativo para os equipamentos de realidade virtual e aumentada.

05 de Janeiro de 2022 às 18:17
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A Meta, a empresa dona de plataformas como o Facebook ou o Instagram, contraria a notícia avançada pelo site The Information, de que teria parado o projeto que tinha em curso para o desenvolvimento de um sistema operativo para os novos dispositivos de realidade aumentada e de realidade virtual. A informação foi avançada pelo site na tarde desta quarta-feira, citando duas fontes próximas do tema.

Mas fonte oficial da Meta indica que a empresa não tem planos para uma paragem deste tipo. "Não estamos a parar ou a reduzir as nossas operações em criar um sistema operativo", indica fonte da empresa à Bloomberg. "A equipa continua a fazer progressos e continuamos a investir na criação de plataformas para o futuro da computação, como óculos de realidade aumentada (AR) e dispositivos "wearable" que possam concretizar a nossa visão para o metaverso".

A aposta no metaverso, um universo digital onde a realidade virtual tem um papel de relevo, tem pautado a estratégia da empresa de Mark Zuckerberg, motivando até uma alteração no nome da companhia, no final de outubro. De acordo com o anúncio da altura, a mudança de nome de Facebook para Meta está assente no objetivo de refletir os esforços da empresa na aposta do metaverso.

O Information avançava que a empresa tinha posto o projeto na gaveta, num projeto que envolve centenas de empregados e estaria em desenvolvimento há vários anos. De acordo com esta fonte, a empresa estaria a optar não por desenvolver um sistema próprio, mas sim por continuar a modificar uma versão "open-source" do sistema operativo Android, que pertence à Google.

Caso a Meta consiga desenvolver o seu próprio sistema operativo para fazer funcionar os dispositivos de realidade aumentada e virtual, estaria assim menos dependente de outras empresas do setor tecnológico, nomeadamente da Google, mas também da Apple. A tecnológica liderada por Tim Cook tem sido uma rival para a empresa de Mark Zuckerberg, principalmente pelas mudanças feitas pela Apple à forma como as aplicações podem recolher dados dos utilizadores no iPhone.

Esta tarde, as ações da Meta estão a recuar 2,27% para 328,89 dólares.
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