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Marissa Mayer obriga funcionários da Yahoo a trabalharem no escritório

A partir de Junho os trabalhadores da tecnológica norte-americana vão ser obrigados a desempenhar as suas funções nos escritórios da Yahoo. A saída é a opção para quem não aceite este novo regime.

Marissa Mayer, CEO da Yahoo
26 de Fevereiro de 2013 às 11:45
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Foi através de uma mensagem de correio electrónico, que a directora de recursos humanos da tecnológica norte-americana, Jackie Reses, informou os trabalhadores que todos teriam de passar a trabalhar nas instalações da companhia em Junho. A medida está a desagradar aos funcionários, até porque alguns deles foram contratados na condição de terem mais flexibilidade, explica o jornal britânico “The Guardian”.

 

A opção oferecida aos trabalhadores da Yahoo que não aceitem esta nova filosofia de colaboração da empresa é a demissão. “Precisamos de ser uma Yahooo, e isso passa por estarmos juntos fisicamente”, explicou Reses.

 

A medida afecta várias centenas de pessoas que terão de deslocar os escritórios de casa para as instalações da Yahoo mais próximas. “Para nos tornarmos o melhor lugar para trabalhar, a comunicação e a colaboração serão importantes, por isso precisamos de trabalhar lado-a-lado”, justifica Reses. Porém a ideia não terá partido da directora de recursos humanos mas da própria Marissa Mayer (na foto), segundo o “The Guardian”.

 

Na mensagem enviada aos trabalhadores constava uma nota de confidencialidade que não foi respeitada. O blogue “All Things D” afirma ter recebido a mensagem no próprio dia em que foi difundida, na última sexta-feira. O desrespeito pelo aviso pode fazer crer que os trabalhadores estão descontentes com a medida, de acordo com a publicação britânica.

 

Reses afirmou ainda no documento que “velocidade e qualidade são várias vezes sacrificadas quando trabalhamos de casa”.

 

A decisão da Yahoo é pouco comum nas maiores tecnológicas que incentivam os trabalhadores a estarem nas instalações da empresa, através de alguns privilégios como alimentação gratuita, mas sem um regime de obrigatoriedade.

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