Na apresentação da estratégia para reduzir o atraso da Europa em relação aos EUA e à China nesta área, Macron indicou que este plano a cinco anos irá dar prioridade a projectos em conjunto com a Alemanha. 

O plano prevê que a França flexibilize as regras para as experiências e ofereça incentivos para atrair investigadores, embora com os limites impostos pelas regras europeias sobre privacidade.

"Não devemos cair na velha armadilha francesa de olhar para os aspectos negativos das novas tecnologias e usar isso como desculpa para rejeitar esses avanços tecnológicos. Não devemos ter medo, mas também não podemos ser ingénuos e pensar que estes avanços trarão por si só a regulação apropriada aos seus efeitos colaterais", disse Macron, que discursava em Paris.

Depois de se ter deixado atrasar nas revoluções da internet e da robótica, França pretende estar na linha da frente na Inteligência Artificial.

Empresas como a Samsung, a DeepMind e a Fujitsu anunciaram planos para expandir as suas instalações de investigação em IA na região de Paris.

A ministra alemã da Educação e da Investigação, Anja Karliczek, discursou antes de Macron, sublinhando que os dois países precisam de cooperar para explorar as oportunidades da IA.

"Queremo-nos manter na linha da frente do desenvolvimento. As empresas alemãs e francesas devem enfrentar a forte concorrência da China e dos EUA", frisou.