Notícia
Lucro da Alphabet cresce 2,7% no primeiro trimestre
Em termos de receitas, os segmentos de negócio que mais cresceram foram a plataforma de vídeo YouTube e os serviços de computação em nuvem, o 'Google Cloud', o que se deveu em parte ao confinamento decretado em diversos países por todo o mundo.
Este resultado correspondeu a um lucro de 9,87 dólares por ação, valor acima dos 9,50 dólares contabilizados entre janeiro e março de 2019.
O crescimento do resultado líquido deu-se em plena pandemia da covid-19, sublinha a Alphabet no comunicado das contas, lembrando que até março passado a empresa - com sede em Mountain View, no Estado da Califórnia (Estados Unidos) - contabilizou receitas de 41,15 mil milhões de dólares, mais 13,26% do que no mesmo período do ano anterior.
Em termos de receitas, os segmentos de negócio que mais cresceram foram a plataforma de vídeo YouTube e os serviços de computação na nuvem (Google Cloud), o que se deveu em parte ao confinamento decretado em diversos países por todo o mundo.
O balanço da empresa apresentado esta noite reflete apenas parcialmente o impacto da pandemia, uma vez que, apesar dos efeitos sociais e económicos terem sido reais na China, onde a Google desde janeiro que não opera, no resto do mundo o impacto ocorreu quase no final do trimestre - pelo que os analistas aguardam pelos resultados do segundo trimestre do ano para conhecerem melhor a situação.
Estes foram os segundos resultados da Alphabet com Sundar Pichai nas rédeas. Recorde-se que em inícios de dezembro passado Larry Page e Sergey Brin, co-fundadores da Google, anunciaram que iriam deixar, respetivamente, os seus cargos de CEO e presidente da Alphabet, casa-mãe do motor de busca.
Sundar Pichai passou assim a acumular a presidência executiva de ambas as empresas. Pichai, que em 2014 assumiu o cargo de vice-presidente da Google e no ano seguinte foi promovido a CEO, ficou então também aos comandos da Alphabet – a "holding" entretanto criada para agrupar as várias empresas do grupo.
Tanto Page como Brin, que são os maiores acionistas da Alphabet, continuam a fazer parte do conselho de administração da empresa.