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KPNQwest Portugal analisa aquisições em Espanha e em Portugal

A KPNQwest Portugal está a analisar realizar aquisições em Espanha e em Portugal, na medida que o crescimento do mercado empresarial nacional não é exponencial, disse ao Negocios.pt o director-geral David Antunes.

13 de Março de 2003 às 10:59
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A KPNQwest Portugal, que realizou um «management buy out» (MBO) para adquirir a empresa, está a analisar realizar aquisições em Espanha e em Portugal com o objectivo de expandir o seu negócio, na medida que o crescimento do mercado empresarial nacional não é exponencial, disse ao Negocios.pt o director-geral David Antunes.

A KPNQwest Portugal está «em conversações com uma empresa espanhola para adquirirmos na totalidade» disse David Antunes.

O responsável justificou esta pretensão dizendo que «crescimento em Portugal é possível, 10%, 15%, mas não dar o pulo nesta altura em que estamos». O mercado espanhol «é extremamente apetecível, porque está perto, as mentalidades e a forma de comercialização são muito semelhantes».

A empresa nacional está em negociações preliminares com uma empresa espanhola e «até ao final do ano teremos isto concluído, quer adquiramos ou não», avançou o director geral.

No mercado espanhol, a KPNQwest irá apostar unicamente no sector dos serviços dedicados de acesso à Internet, o «core business» da empresa.

Relativamente ao mercado nacional, David Antunes afirmou que também estão a analisar «a aquisição de empresas em Portugal, para reforçar o nosso "core business", mas também outros negócios. Sempre defendi a regionalização das telecomunicações, porque considero que os operadores nacionais não conseguem atingir determinados mercados regionais e esses mercados são importantes».

O responsável, em Portugal, coloca a hipótese da aquisição ser realizada na totalidade ou apenas de uma participação. A empresa não pretende realizar nenhuma parceria específica, uma vez que não considera que isso seja uma mais valia para KPNQwest Portugal.

David Antunes referiu que não prevê apostar noutros mercados, devido à diferença de mentalidade e de modo de estar de mercado, apesar de França constituir algumas oportunidades.

A KPNQwest Portugal, após a falência da casa mãe (a holandesa KPNQwest NV) em Maio de 2002, procurou encontrar um investidor que quisesse apostar na empresa, por forma a não ter que declarar falência, como algumas das filiais da empresa de fibra óptica. A estratégia escolhida foi um MBO, em que os administradores passaram a deter 49% e o Espírito Santo Capital o restante.

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