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Internet candidata para Nobel da Paz

É a primeira vez que uma ferramenta de comunicação é nomeada para Nobel da Paz. A iniciativa partiu da revista italiana "Wired" e do seu editor-chefe, Riccardo Luna.

05 de Fevereiro de 2010 às 18:59
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É a primeira vez que uma ferramenta de comunicação é nomeada para Nobel da Paz.

A iniciativa partiu da revista italiana “Wired” e do seu editor-chefe, Riccardo Luna.

A revista italiana decidiu “lançar” a Internet como candidata ao Nobel da Paz de 2010 porque “é uma ferramenta que permite o diálogo, o debate e o consenso através da comunicação”, ao tentar promover a democracia.

A versão online da italiana “Wired” – logo depois de conhecer a atribuição do Nobel do ano passado a Barack Obama - desenvolveu uma página na Internet onde qualquer pessoa pode votar para que a Internet possa ser uma das candidatas ao Nobel. Esta proposta tem como embaixadores nomes que são conhecidos mundialmente, como é o caso do estilista Giorgio Armani.

O manifesto da página diz que a “Internet é muito mais do que uma rede de computadores. É um lugar interminável de pessoas conectadas. Homens e mulheres de qualquer lugar estão conectados uns com os outros, graças à maior rede social que a humanidade já conheceu”.

Apesar de a academia responsável pela atribuição do Nobel não ter divulgado os candidatos – as propostas devem ser entregues até à próxima terça-feira – vários dos responsáveis pelas nomeações estão a anunciar as suas preferências.

A petição da “Wired” não especifica quem irá receber o prémio em nome da Internet na cerimónia agendada para 10 de Dezembro, caso a escolha recaía sobre a Internet.

São já também conhecidas outras propostas para o Nobel da Paz de 2010. O partido conservador da Noruega escolheu uma activista dos direitos humanos russa Svetlana Gannushkina. Já Kwame Anthony Appiah, professor da Universidade de Princeton nomeou o dissidente chinês Liu Xiaobo, que esteve preso recentemente.

Um grupo de fãs de Michael Jackson também já lançou uma petição na Internet para que o Nobel da Paz de 2010 seja o rei da pop. Uma iniciativa condenada ao insucesso, uma vez que não são permitidas nomeações de pessoas já falecidas.

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