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Inglesa Vakt traz novo centro tecnológico de blockchain para Portugal e abre 60 vagas

Continuam a chegar centros de desenvolvimento tecnológico a Portugal. Agora, é a inglesa Vakt - que aplica blockchain ao trading - que quer mudar-se para terras lusas. A empresa já tem a confiança de acionistas como a BP, Shell, ING e Equinor.

21 de Fevereiro de 2019 às 13:25
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A startup inglesa Vakt quer aplicar a tecnologia blockchain ao trading de bens como o petróleo e decidiu passar a desenvolver esta tecnologia a partir de Portugal. O novo centro de competências da Vakt deverá estar operacional até setembro deste ano e, para isso, vai contratar 60 profissionais.

O centro tecnológico da Vakt vai integrar equipas multidisciplinares de gestão de projeto, analistas de negócio, developers, insfraestrutura e equipa de suporte, informa a empresa em comunicado.

Até à data, a Vakt não possuía uma equipa de desenvolvimento própria, recorrendo a terceiros através de parcerias. A startup está agora num momento de transição para internalizar estas funções, pelo que parte das capacidades de desenvolvimento estarão alocadas ao novo centro de competências em Portugal.

"A decisão de criar em Portugal o nosso centro de competências teve como base critérios relevantes como o recrutamento e atração de talento, o ambiente educacional e de inovação, e o mindset do país para o empreendedorismo" explica Etienne Amic, CEO da Vakt (na foto), na mesma nota de imprensa.

Etienne Amic assumiu recentemente o cargo de CEO da Vakt, depois de ter acumulado a experiência de managing director da JPMorgan e da Mercuria Energy Trading. A empresa, que tem sede no Reino Unido, é ainda financiada e apoiada por alguns gigantes mundiais da área de trading, da banca e do petróleo, tais como a BP, Shell, ING, ABN Amro e Equinor.

Esta não é a primeira empresa especializada em blockchain que escolhe Portugal para abrir o respetivo centro de competências. 

Em agosto passado, a londrina Applied Blockchain escolheu o Porto para a instalação de um centro de desenvolvimento, que é também o primeiro escritório da empresa fora do Reino Unido.

Portugal soma conquistas na tecnologia

Fora da blockchain, a última chegada a ser anunciada foi a da multinacional norte-americana DXC Technology, que vai abrir um novo centro de operações tecnológicas em Lisboa. Antes da DCX, o anúncio mais sonante veio da parte da Google e foi vocalizado por António Costa em Davos: esta gigante comprometeu-se a construir um centro em Oeiras. Na mesma altura, soube-se que a Amazon estava a negociar um espaço no Porto, embora não exista qualquer confirmação oficial. Pouco tempo antes, a alemã Zalando já tinha avançado com certezas acerca da abertura de um centro da mesma natureza na capital portuguesa.

Aquando destas novidades, a mãe da Mercedes, a Daimler, já tinha escolhido Portugal para acolher um dos três "rebentos" que se dedicam à tecnologia, e que batizou de Mercedes Benz.io. Noutra esfera do setor automóvel, a Uber quis instalar por cá a principal fonte de conhecimento de utilizadores e motoristas em toda a região europeia, com Lisboa a ultrapassar opções como a francesa Paris ou a polaca Cracóvia.

Mais a norte, a Euronext quis que a tecnologia que faz mexer os mercados migrasse de Belfast, na Irlanda, para o Porto. Os ventos da Invicta também conquistaram a dinamarquesa Vestas, que ali plantou o centro de inovação. Braga ficou com o centro de competências da Fujitsu em 2016. 

 

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